Aviso
Este conteúdo é para maiores de 18 anos. Se tem menos de 18 anos, é inapropriado para você. Clique aqui para continuar.

De faixa a coroa

Mister Brasil CNB 2023: Nadador olímpico de SP, finalista da Rio 2016, vence concurso

Natural de Campinas, Henrique Martins, 31, disputou posto com 40 outros misters

Rapaz de bermuda e sem camisa, faz pose para mostrar nome do estado na faixa branca ao redor do pescoço
Mister São Paulo, Henrique Martins, 31 - Raffa Rodrigues/Mister Brasil CNB
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo

O paulista Henrique Martins, 31, venceu no início da madrugada deste domingo (8) o título de Mister Brasil CNB 2023. Natural de Campinas, a 100 km da capital do estado, Henrique é nadador olímpico, e competiu pelo país na natação nos Jogos Olímpicos Rio 2016, na categoria 100 metros borboleta e revezamento 4 por 100, onde foi finalista. Ele também é formado em publicidade e faz trabalhos como modelo.

Em sua 17ª edição, o Mister Brasil CNB contou com um grupo de 41 rapazes na luta pelo posto, e foi sediado na cidade de Tramandaí, no litoral do Rio Grande do Sul. Quem passou a faixa foi o dentista catarinense Guilherme Werner, vencedor do ano passado. Em segundo e terceiro lugares, ficaram respectivamente o goiano Vilmar Bertolini, 26, e o carioca Ruan Mendes, 26, que representou Guanabara.

Completaram o Top 5 os misters Amazonas, Edward Ogunniya, 31, e Centro Oeste Paulista, Luiz Gustavo Peres, 29. No top 10, estavam ainda os representantes de Ceará, Pernambuco, Sergipe, Serra Catarinense e Zona da Mata Mineira. Vale lembrar que o Mister Brasil CNB tradicionalmente aceita, além de representantes dos estados, também de zonas turísticas e econômicas do país.

O vencedor do Mister Brasil CNB 2023, o paulista Henrique Martins (esq.), posa ao lado do sergipano Matteus Lima, que levou o título adolescente
O vencedor do Mister Brasil CNB 2023, o paulista Henrique Martins (esq.), posa ao lado do sergipano Matteus Lima, que levou o título adolescente - Divulgação

Agora, Henrique e alguns dos finalistas irão representar o país em alguns dos grandes concursos mundiais aos quais o CNB (Concurso Nacional de Beleza) tem filiação, como o Mister Supranational, Mister International, Manhunt International e Mister Global. Dependerá do perfil e da afinidade com cada competição a definição de para qual evento cada um vai.

Desde o início da semana, os candidatos ao título brasileiro de 2023 passaram por etapas preliminares, valendo pontos classificatórios. Entre elas, estão prova de talento, entrevista preliminar, desfile de moda praia, desfile moda noite e a prova de projeto ou ação social (Beleza pelo Bem). Na agenda, estavam ainda outros compromissos e atividades, como ensaio de fotos oficiais, gravação de vídeos, presença em jantares, concursos de beleza locais e, claro, os ensaios para o show da final.

Os perfis dos candidatos deste ano foram múltiplos, com idades entre 19 e 33 anos. Entre as profissões dos misters, além de nadador olímpico, haviam desde as mais comuns nos concursos, como modelos, atores, empresários e estudantes universitários, até algumas bastante corporativas, como engenheiro, analista de RH, diretor de marketing e arquiteto. Alguns rapazes, porém, têm cargos mais inusitados como dançarino, zootecnista, motorista, professor, médico, veterinário e corretor de imóveis.

Os concursos de beleza masculinos ganharam visibilidade nos anos 1990, com o surgimento do Manhunt International (1993) e do Mister Mundo (1996). Depois vieram o Mister International (2006) e o Mister Global (2014). Já em 2016, essa indústria se movimentou com o surgimento do Mister Supranational. O Concurso Nacional de Beleza elege o Mister Brasil CNB desde 2007 e é responsável por enviar representantes brasileiros a todos esses cinco eventos.

O título de Mister Brasil CNB já foi conquistado por grandes personalidades da mídia e do mundo da moda, como o modelo Lucas Gil (2007), o ex-BBB Jonas Sulzbach (2010), e os ex-atores globais Lucas Malvacini (2011) e Anderson Tomazini (2016). Entre as regras para se candidatar, é preciso ser maior de idade e não pode ter feito fotos divulgadas com nudez explícita.

A final do Mister Brasil CNB 2023 foi transmitida ao vivo pelo YouTube, no canal TV Concurso Nacional de Beleza, e na página da Prefeitura de Tramandaí no Facebook.

PRIMEIRA VERSÃO ADOLESCENTE

Na noite anterior (7), foi realizada também em Tramandaí a primeira edição da versão adolescente do concurso masculino, o Mister Brasil CNB Teen 2023. Quem venceu foi o sergipano Matteus Lima, que tem 18 anos, 1,78 m de altura, é estudante, ator e modelo e é natural do município sergipano de Lagarto, a 75 km de Aracaju. Um grupo de 11 garotos, entre 15 e 19 anos, estava na disputa.

Em segundo e terceiro lugares, ficaram respectivamente o catarinense Gustavo Gnewuch, 17, e o capixaba Miguel Gasparini, 17, representante da Guanabara. Completaram o top 6 os misters Mato Grosso, Pernambuco e São Paulo. Esta foi a primeira edição do concurso que, em fevereiro de 2022, indicou um titular, o paulista Vinícius França, 18, sem competir.

O CNB já realiza há cerca de três anos a versão feminina para adolescentes, o Miss Brasil CNB Teen, para meninas até 18 anos. Em dezembro passado, a matogrossense Anny Victória, de apenas 18 anos, venceu a coroa de Miss Brasil CNB Teen 2023. Assim, ela se tornou uma porta-voz contra o bullying nas escolas, uma das iniciativas do certame, e começou a se preparar para defender o país no Miss Teen Mundial, que será em julho. Matteus agora se junta a ela nessa missão.

De faixa a coroa

Fábio Luís de Paula é jornalista especializado na cobertura de concursos de beleza, sendo os principais deles o Miss Brasil, Miss Universo, Miss Mundo e Mister Brasil. Formado em jornalismo pelo Mackenzie, passou por Redações da Folha e do UOL, além de assessorias e comunicação corporativa.
Contato ou sugestões, acesse instagram.com/defaixaacoroa e facebook.com/defaixaacoroa

Final do conteúdo
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Ver todos os comentários Comentar esta reportagem