Camila Queiroz e Klebber Toledo dizem que 'excesso de intimidade' foi desafio em 'Procura-se'
Para casal da vida real, beijo dos personagens é diferente dos que eles dão fora das telas
Um plano perfeito ou um conto de falhas? Essa é a pergunta que "Procura-se", nova comédia romântica brasileira, faz sobre a relação inusitada de Alicia e Max. O filme, protagonizado por Camila Queiroz e Klebber Toledo, estreia nesta sexta-feira (25), na HBO Max.
O casal, já conhecido das telinhas, diz que no primeiro trabalho como atores depois de casados encontraram uma semelhança com a sua história de amor. "Nos nossos primeiros encontros a gente também não se deu muito bem. Primeiro deu choque, depois nos conectamos", conta Queiroz.
Na trama, ela vive Alicia, uma jovem rica que só quer saber de aproveitar a vida –está sempre entre festas, aventuras e viagens. Com a morte de seu avô, um rico empresário, ela vê sua vida desmoronar: ela é sua única familiar viva, mas para receber a herança deixada por ele, terá que estar casada. Começa então o plano de arranjar um marido falso, Max (Toledo).
Apesar da coincidência entre as histórias, os atores dizem que os personagens trouxeram novos desafios. "Nossa maior dificuldade foi como controlar nosso excesso de intimidade. Como deixar a Camila e o Klebber de lado durante o set? Tínhamos que descobrir até como era o beijo deles", completa a atriz.
Para os dois, foi "uma sorte" poderem trabalhar juntos novamente –eles apresentam o reality Casamento às Cegas Brasil, que ganha nova temporada em dezembro na Netflix, e fizeram um casal na novela "Êta Mundo Bom!" (Globo, 2016), após a qual engataram a relação. "Quando trabalhamos juntos, conseguimos conciliar as nossas agendas", diz Toledo. "Eu brinco que casal que fala que não consegue dar conta de trabalhar junto precisa evoluir um pouquinho mais."
Queiroz reforça que o fato de o filme ser inspirado no livro "Procura-se Um Marido", lançado por Carina Rissi em 2013, que tem uma legião de fãs, tornou o trabalho ainda mais minucioso. "O livro foi como uma bíblia. Apesar de não sermos parecidos fisicamente com as personagens, trouxemos a essência deles, o que é o nosso trabalho."
Na época da escalação dos atores, os dois foram alvos de críticas por não serem parecidos fisicamente com a descrição dos personagens. "Foi tudo muito objetivo e entregue, focamos pontos principais da história. O livro sempre vai ser mais rico em termos de informação", acrescenta Toledo.
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