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Zapping - Cristina Padiglione
Descrição de chapéu Três Perguntas Para...

Clara Duarte: 'Não seria eu a pessoa a quebrar o legado desse sobrenome'

Filha de Paloma Duarte e Marcos Winter, atriz fala sobre a emoção de contracenar com o bisavô Lima Duarte

Foto da atriz Clara Duarte
Filha de Paloma Duarte e Marcos Winter, atriz Clara Duarte respondeu 'Três Perguntas Para' - Alexandre Weiss
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Campinas

Filha de Paloma Duarte, 44, e de Marcos Winter, 55, Clara Duarte, 24, inverte a lógica de sua ancestralidade em "Além da Ilusão". Em cenas de flashback do folhetim que estreou na última segunda-feira (7), a atriz interpretará Heloísa, personagem de sua mãe, durante a juventude.

Sobre a experiência, que se torna completa ao permiti-la contracenar com o bisavô Lima Duarte, 91, seu pai na novela, a artista diz ter sido "desafiadora e gostosa ao mesmo tempo". Neta de Débora Duarte, 72, e de Antônio Marcos (1945-1992), o que não falta a Clara são grandes referências nas artes dramáticas e na música.

Conhecida como Ana Clara Winter, a atriz passou por um reposicionamento, mudando seu nome artístico para Clara Duarte. Apesar da escolha, ela mantém o sobrenome do pai em suas redes sociais, onde mescla Winter e Duarte entre o nome de usuário e o nome do perfil.

A atriz respondeu ao convite da coluna para a seção "Três Perguntas Para...", por onde já passaram nomes como Cláudia Raia, Mariana Rios, João Côrtes e Helio de La Penã. E no caso de Clara, não resistimos em ir além das três perguntas. Confira:

Clara Duarte e Lima Duarte em 'Além da Ilusão'
Clara Duarte ao lado do avô, Lima Duarte, como Heloísa e Afonso em cena de flashback de 'Além da Ilusão'; na trama, eles são pai e filha - Camilla Maia/Divulgação

Como foi construir uma personagem com sua mãe? Vocês trocaram ideias sobre quem era a Heloísa na juventude?

Foi delicioso. Como as cenas que eu fiz dão origem a grande parte da personalidade da Heloísa, o que gravei reflete na mulher em que ela se transforma. E sim, claro, trocamos bastante. Foi muito importante para nós chegarmos onde queríamos.

A nossa profissão nos proporciona experiências como essa, que invertem a lógica real, e isso é interessante demais! Avalio como desafiadora e gostosa ao mesmo tempo.

Como é sua relação com seu bisavô Lima Duarte e com sua avó Débora Duarte? Você imaginava que contracenaria com ele um dia?

Menos cotidiana do que eu gostaria. O Lima é maravilhoso e eu sempre ouvi muitas histórias sobre ele, tanto dentro, quanto fora da família. Tenho uma admiração enorme por ele e sei que toda a nossa história começou ali. Já com a minha avó, sou completamente apaixonada por ela! Morro de amores e me identifico muito com a forma que ela enxerga o mundo. Com ele não [pensei que contracenaria], mas com o resto da família, sim. Sou profundamente grata por ter tido essa oportunidade.

Como filha de atores, neta e bisneta de referências da dramaturgia, você diria que há uma pressão sobre seu trabalho pelo DNA que carrega? Como você lida com isso?

Sim, diria. Essas comparações sempre me assustaram um pouco. Quando mais nova, morria de medo de não conseguir alcançar "o mesmo patamar" que eles, de não ser boa o suficiente. Hoje em dia, tenho muito orgulho de ser comparada a eles que são grandes referências do meio. E isso me instiga muito! Passei a entender com muito mais clareza que cada um de nós tem a sua história, mesmo que elas se cruzem o tempo todo.

Extras:

O que diferencia seu trabalho como atriz do histórico de seus pais?

Só o fato de sermos de gerações diferentes já reflete na forma como vemos e levamos a profissão. Não que haja uma grande diferença, mas aconteceu de forma diferente para nós três. Cada um tem um jeito de se colocar nesse meio.

Essa visão tem alguma relação com sua mudança de nome artístico de Ana Clara Winter para Clara Duarte?

Não. O Duarte prevaleceu pelo simples fato de que não seria eu a pessoa que quebraria o legado desse sobrenome (risos). Eu amo muito "Winter" e até hoje procuro um jeito de usar também.

Zapping - Cristina Padiglione

Cristina Padiglione é jornalista e escreve sobre televisão. Cobre a área desde 1991, quando a TV paga ainda engatinhava. Passou pelas Redações dos jornais Folha da Tarde (1992-1995), Jornal da Tarde (1995-1997), Folha (1997-1999) e O Estado de S. Paulo (2000-2016). Também assina o blog Telepadi (telepadi.folha.com.br).

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