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Celebridades

Deputada pede explicações sobre visita de Angelina Jolie a aldeia indígena

Coronel Fernanda (PL) protocola requerimento para entender quais critérios foram usados pela Funai para permitir entrada

A imagem mostra uma mulher sentada ao lado de um homem idoso em um ambiente rústico. A mulher tem cabelo longo e liso, usa uma blusa branca e acessórios coloridos. O homem, que está à sua direita, é careca e usa um cocar amarelo e um colar. Ao fundo, há outras pessoas sentadas, algumas com tatuagens e vestimentas tradicionais. O ambiente parece ser uma aldeia indígena, com palha no teto e um chão de terra.
Angelina Jolie ao lado do cacique Raoni - @institutoraoni no Instagram
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São Paulo

A deputada Coronel Fernanda (PL) protocolou um requerimento e pediu explicações à ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, sobre a visita da atriz Angelina Jolie à aldeia Piaraçu, na Terra Indígena Capoto-Jarina, perto do Parque Indígena do Xingu, em Mato Grosso.

A parlamentar confirmou ao F5 que entrou com pedido na última sexta (4) para entender os motivos que levaram a Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas) a permitir a entrada dela em territórios indígenas e se há outro tipo de critério para estrangeiros.

"A questão que queremos levantar é se houve flexibilidade para estrangeiros, tendo em vista as dificuldades impostas aos parlamentares da comissão externa que têm investigado a crise humanitária dos Yanomamis e demais etnias", diz.

Também quer informações sobre quem fez parte da comitiva de Jolie, que tipo de vínculo eles têm com a fundação e uma cópia de um possível contrato estabelecido antes da visita.

Além disso, a deputada pede um levantamento dos pedidos de visitação da aldeia nos últimos cinco anos, junto com nomes, as solicitações e motivações apresentadas para o ingresso no local.

Angelina Jolie conversou com Raoni Metuktire, conhecido como cacique Raoni, na visita à aldeia. Vídeos e fotos que circulam nas redes sociais mostram a atriz de Hollywood ao lado de um dos principais líderes indígenas do mundo e também de crianças e mulheres indígenas.

"Nossa luta pela proteção do nosso território e cultura é diária e ficamos felizes em saber que cada vez mais pessoas se juntem a nós", disse, por meio de nota, o Instituto Raoni.

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