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Zapping - Cristina Padiglione
Descrição de chapéu pantanal

Juliana Paes relembra convite para 'Pantanal': 'Eu falei sim na hora'

Remake de novela dos anos 1990 teve estreia adiada após alta dos casos de Covid

Juliana Paes relembra convite para 'Pantanal': 'Eu falei sim na hora'
Juliana Paes relembra convite para interpretar Maria Marruá em 'Pantanal': 'Eu falei sim na hora' - João Miguel Jr./Globo
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Campinas

Maria Marruá no remake de "Pantanal", cuja estreia foi adiada após a alta nos casos de Covid-19, Juliana Paes, 42, falou à coluna sobre o convite para participar da novela exibida originalmente em 1990 na TV Manchete. A foto de abertura é um registro inédito da atriz em cena.

Segundo a atriz, ela estava em isolamento em casa, quando recebeu uma mensagem de Rogério Gomes, o Papinha, responsável pela direção artística da trama: "Ju, queria falar com você sobre Pantanal".

"Eu não fazia ideia. Sabia que já estavam produzindo, que já tinham algumas pessoas escaladas", conta Juliana, que imediatamente ligou para o diretor, como ele havia pedido. "Liguei e ele falou: 'Eu queria muito que você fizesse a Maria Marruá'", relembra a artista.

"Acho que eu não o esperei falar por mais 10 segundos. Eu falei sim na hora! É uma personagem maravilhosa e eu sabia que tinha sido vivida pela Cássia [Kis], porque eu tenho algumas lembranças da primeira versão", diz, empolgada. "Eu sou, assim, tão fã da Cássia!", afirma Juliana, e acrescenta que já teve a oportunidade de demonstrar sua admiração pela atriz pessoalmente.

A partir daí, a decisão já estava tomada. "Falei: 'Óbvio que eu vou aceitar esse desafio' —quando é uma personagem que já foi vivida por alguém de quem você é tão fã, por quem é tão apaixonado, vira um desafio em dobro. Eu me senti muito lisonjeada, desafiada e com muita vontade de fazer essa Maria Marruá", conclui.

A personagem se chamava Maria antes de se tornar Marruá. Ao se casar com Gil, interpretado por Enrique Diaz, ela se torna uma esposa dedicada, dócil e servil. Embora sem luxo ou conforto na vida, a jovem se considerava feliz, até que perdeu cada um de seus três filhos e, junto com eles, Maria perdeu a si.

Ela chega ao Pantanal sem vida e sem esperança e, ao engravidar de Juma (Alanis Guillen), teme profundamente a ideia de precisar enterrar outro filho. Maria dá à luz nas margens do rio, planejando colocar a criança em uma canoa e empurrá-la para as águas, poupando-se do possível sofrimento futuro. Mas o destino tem outros planos para as duas.

 imagem mostra, da esquerda para a direita, os personagens Gil Marruá (Enrique Diaz) e Maria Marruá (Juliana Paes) em uma cena da novela 'Pantanal'
Coluna traz foto inédita de Juliana Paes ao lado do ator Enrique Diaz, seu par romântico na trama; imagem mostra, da esquerda para a direita, os personagens Gil Marruá (Enrique Diaz) e Maria Marruá (Juliana Paes) em uma cena da novela 'Pantanal' - João Miguel Jr./Globo

Já seu marido, Gil Marruá, é um sujeito simples e analfabeto. Apesar da falta de cultura, trata-se de um homem correto, honesto e decente —dedicado e atento às necessidades da esposa. De bom coração, ele é enganado no Sarandi, no Paraná, e comete um crime que o leva a fugir para o Pantanal, onde tenta reconstruir sua vida ao lado da mulher.

Segundo a Comunicação da Globo, a novela ainda não tem nova data de estreia, mas as gravações seguem nos Estúdios Globo, no Rio de Janeiro (a primeira fase de captação de imagens no Mato Grosso do Sul já foi concluída). A emissora chegou a divulgar a estreia para 14 de março, mas voltou atrás depois que os casos de infecção por Covid-19 nos sets começaram a crescer.

A expectativa é avançar as gravações da novela ao máximo antes de seu lançamento para que, caso novos casos de Covid surjam no elenco, o tempo de quarentena dos profissionais não altere o calendário de exibição da produção.

Zapping - Cristina Padiglione

Cristina Padiglione é jornalista e escreve sobre televisão. Cobre a área desde 1991, quando a TV paga ainda engatinhava. Passou pelas Redações dos jornais Folha da Tarde (1992-1995), Jornal da Tarde (1995-1997), Folha (1997-1999) e O Estado de S. Paulo (2000-2016). Também assina o blog Telepadi (telepadi.folha.com.br).

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