Alok estreia trio elétrico no Carnaval de SP e diz que festa só tem a ganhar com os novos ritmos
Concentração do bloco acontece no próximo domingo (16), na av. Faria Lima
Depois de arrastar multidões atrás de seu trio elétrico no Carnaval de Salvador, por dois anos consecutivos, Alok decidiu apostar na capital paulista. O DJ chega a São Paulo neste domingo (16) e promete agitar o público desde a concentração, que acontece a partir das 14h, até o fim do percurso, que passa pela avenida Brigadeiro Faria Lima.
Além de Alok, convidados como Liu, Cat Dealers, Chapeleiro, Sevenn, Vini Vici, Illusionize, Almanac, Claudinho Brasil, além do irmão, Bhaskar, e dos pais, Ekanta e Swarup, ajudam a comandar a festa, que tem como tema o convite "Liberte o seu Melhor".
Considerado um dos melhores DJs do mundo, o músico comenta que a ideia era desenvolvida há algum tempo e que um convite do prefeito de São Paulo incentivou o projeto. "Estou vendo o crescimento do Carnaval de São Paulo de uma forma exponencial. Bruno Covas me perguntou: 'não vai fazer nada em São Paulo? Como assim?', me convocando mesmo. E eu falei 'quero sim, com certeza'", afirma.
Para o próximo ano, Alok já pensa em expandir a iniciativa para outro dos maiores carnavais do país, no Rio de Janeiro. "Carnaval é fechado com muita antecedência, para o próximo ano com certeza o Rio já está na minha mira. Neste ano rolou até uma proposta, mas a gente não tinha tempo hábil para a execução."
Na Bahia, a festa também está garantida. Por lá, como nos outros anos, o bloco faz o trajeto Barra-Ondina no próximo dia 22/2. Na setlist estão confirmadas, além dos remixes já conhecidos do público, novas faixas do produtor, como "The Book is on the Table", entregue ao público na última sexta (7), e a ainda inédita "Symphonia", com lançamento no streaming previsto para o dia 21/2.
"Essa música está sendo uma grande aposta minha, porque ela quebra uma fórmula, ela traz uma nova roupagem, uma batida diferente que mistura o elemento do eletrônico com o funk. Eu me inspirei muito no que a gente chama de 'sons de fluxo', que têm bombado bastante nas periferias", diz.
Dominado por gêneros como o axé e as marchinhas há poucos anos, o Carnaval passa a adotar o funk carioca e outros gêneros nas playlists dos blocos. Segundo o DJ, a festa só tem a ganhar com a chegada dos novos ritmos.
"O mundo está mudando, tudo está mudando. Não adianta nada a gente querer só manter ou forçar um estilo, sendo que o mundo hoje abraça diversos tipos de estilos. Então, se você quiser ampliar o Carnaval e abranger cada vez mais público, você tem que estar aberto a isso também."
Se depender dele, vai haver espaço para todo tipo de música. "Não é que o eletrônico ou o funk, ou o que seja, vão tomar o lugar do axé. Cada um tem seu lugar. É só uma questão de abrir os leques e horizontes. As pessoas querem ser felizes, celebrar. Tem muita gente que talvez não curtiria o Carnaval mas agora vai curtir, porque tem eletrônico. Traz uma dinâmica diferente pro Carnaval", analisa.
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