'Policiamento às vezes é exagerado', diz Daniela Mercury sobre polêmica com atores negros na TV
'Segundo Sol', próxima novela das nove da Globo, se passa na Bahia e foi criticada por internautas
"Acho que o policiamento às vezes é um pouco exagerado". A opinião é da cantora Daniela Mercury, 52, e diz respeito a polêmica envolvendo "Segundo Sol", próxima novela da faixa das 21 horas da Globo.
Desde que começaram as primeiras inserções das chamadas de "Segundo Sol", uma onda de internautas vem criticando a falta de atores negros em um folhetim que se passa na Bahia. Entre os nomes dos protagonistas divulgados estão os atores Emílio Dantas, Vladimir Brichta, Giovanna Antonelli, Deborah Secco e Adriana Esteves.
"Eu acompanhei um pouco essa demanda na internet. Mas eu acho que a novela está começando. E a Bahia é múltipla. A Bahia é uma terra de muitas cores de pele, de diversidade. A Bahia, realmente, tem um percentual de negros incomum, mas a ancestralidade africana está em todos nós", disse a cantora baiana, um dos principais nomes do axé —gênero musical que também será abordado no folhetim.
"Então eu acho que é uma montagem [a novela] que tem a liberdade de fazer sua própria leitura. Eu acho que a arte é livre. E ai vou ver a vigilância na internet, acompanhar, para ver se fazem sentido", completou.
MÚSICA DA COPA
Daniela Mercury e Iza foram anunciadas como as vozes brasileiras da música da Copa de 2018. A canção, patrocinada pela Brahma, é a mesma do jingle do mundial de 1994, realizado nos EUA e vencido pelo Brasil, que se tornou tetracampeão mundial de futebol.
O anúncio oficial foi feito neste domingo (6), no Museu do Futebol, em São Paulo. A música, entretanto, não é a oficial da Fifa, que já anunciou o hit "Colors", na voz do americano Jason Derulo, como canção símbolo do Mundial da Rússia de 2018 —patrocinada pela Coca-Cola
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