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Descrição de chapéu Folhajus

Justiça prorroga pausa e processo da Procuradoria contra Jovem Pan fica parado até 2024

Caso judicial ficará sem movimentações até fevereiro para que um acordo final entre as partes possa acontecer

Emílio Surita em entrevista para o Pânico
Emílio Surita no Pânico: processo do MPF contra Jovem Pan é suspenso até 2024 por acordo entre as partes - Reprodução/Jovem Pan
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Aracaju

A Justiça determinou na semana passada uma prorrogação de 90 dias na suspensão do processo em que o Ministério Público Federal (MPF) pede a cassação das concessões públicas da Jovem Pan, por divulgação de notícias falsas e ataques à democracia.

A ação já está parada desde agosto, quando o MPF aceitou negociar um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) com a Jovem Pan, mas recusou a primeira proposta feita pela empresa de Antônio Augusto do Amaral Carvalho Filho, o Tutinha.

Com a nova decisão, as partes têm até fevereiro do ano que vem para apresentarem um documento de novas condutas que a Jovem Pan precisa adotar. Se não se chegarem a um entendimento, o processo volta a correr na Justiça.

A ação civil pública do MPF pede o fim de três concessões de rádio e uma multa de R$ 13,4 milhões por divulgação de notícias falsas e incitação a atos antidemocráticos em todo o ano de 2022 e no começo de 2023.

Uma audiência de conciliação aconteceu em São Paulo em 24 de agosto. A Jovem Pan afirma ao Ministério Público que já vem trabalhando desde o início do ano para acabar com discursos extremistas.

Entre as medidas, estão as demissões de comentaristas como Rodrigo Constantino, Zoe Martinez, Ana Paula Henkel, Augusto Nunes e Tiago Pavinatto.

A empresa aceitou veicular durante quatro meses, ao menos 15 vezes por dia entre 6h e 21h, mensagens com informações oficiais sobre a confiabilidade do processo eleitoral. Esse era um dos pedidos do MPF.

No entanto, a Jovem Pan queria a garantia de que não perderia suas concessões públicas e a liberação do pagamento da multa.

Após análise, o MPF concordou que o TAC é o melhor caminho, mas pediu a revisão de cláusulas. Uma delas é justamente a responsabilização financeira, sobre a qual o Ministério Público não quer abrir mão.

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