Miss Grand International será primeiro concurso de miss a retornar de forma presencial
Franquia pode inspirar outros certames mesmo com a pandemia
Franquia pode inspirar outros certames mesmo com a pandemia
Sempre ousado e disposto a crescer no seu mercado, o concurso de beleza Miss Grand International tenta sair na frente ao anunciar para março a final de sua próxima edição. Enquanto outros concursos permanecem receosos pela pandemia, ele terá disputa presencial já no dia 27 do próximo mês.
A última edição do Miss Grand aconteceu em outubro de 2019, com 60 candidatas e um público de cerca de 20 mil pessoas, realizada no Poliedro de Caracas, icônico espaço de eventos venezuelano. Se o formato for mantido, haverá já no próximo mês a reunião de dezenas de mulheres de países variados, sendo que os índices de contaminação por Covid seguem em linhas inconstantes em alguns deles.
Porém, o início da vacinação ao redor do mundo foi o suficiente para encorajar o diretor do certame, o empresário tailandês Nawat Itsaragrisil, a bater o martelo na agenda. Sem falar que ele afirma que criou um esquema seguro para a participação de todos, sem que a crise sanitária atrapalhe a celebração.
"Misses e equipes vão viajar para Bancoc [na Tailândia], onde será o concurso, já no fim de fevereiro. Chegando lá, farão teste de Covid-19 e ficarão 14 dias confinados, cada um em um quarto", explica o diretor do CNB (Concurso Nacional de Beleza) Henrique Fontes, que detém a franquia brasileira do Miss Grand.
"Depois do isolamento, todos vão fazer o teste novamente e, com tudo certinho, estarão liberados para as atividades. Com isso, a gente deve ficar um mês inteiro na Tailândia", complementa Fontes, que deve acompanhar a paraibana Lala Guedes, 27, que representa o Brasil na disputa pela coroa, hoje da venezuelana Valentina Figueroa.
Eleita em janeiro de 2020, Lala é modelo internacional e morou no México por cinco anos. Com o título, ela tornou-se a primeira nordestina a conquistar o título de Miss Grand Brasil e pode ser a primeira brasileira a conquistar o Miss Grand International. No ano passado, a paulista Marjorie Marcelle, 24, ficou entre as cinco finalistas.
Desde o início da crise sanitária de Covid-19 houve um movimento unificado de contração de agenda de concursos de beleza, principalmente os mundiais. Quase um ano depois, é nítido que as organizações das disputas em todos os âmbitos --municipais, estaduais, nacionais e internacionais-- mostram uma ansiedade pelo retorno.
Alguns concursos já retornaram com eleição virtual, como o Miss Turismo Internacional, mas outros ainda mostram um certo receio devido à pandemia. Nesse cenário, a decisão de Nawat Itsaragrisil pode abrir caminho para que o Miss Mundo, Miss Universo e os outros marquem suas finais, também presenciais, apesar do momento.
Agora fica a expectativa. Se algo sair do script, a opinião pública será certeira em desqualificar os concursos de miss e, possivelmente, fechar algumas das já escassas portas do mercado, como patrocínios, apoio de TV e quantidade de público.
O Miss Grand International é um concurso relativamente recente, surgiu em 2013, mas que alcançou grande notoriedade. Com alto investimento e produções impecáveis, a competição é considerada uma das favoritas de misólogos e fãs por ser dinâmico e mesclar a importância do apoio a projetos sociais e o ritmo fashion e despojado.
Antes de Figueroa, já se consagraram vencedoras candidatas do Paraguai, Peru, Indonésia, Austrália, Cuba e Porto Rico. Além de Caracas, o concurso já foi realizado também em Mianmar, Vietnã, Estados Unidos (Las Vegas) e Tailândia.
Thiago Stivaletti: Foto de Fernanda Torres mostra que o brasileiro não tem maturidade pro Oscar
Marido de Sasha se apresenta como nepo genro para divulgar álbum
Vovó com óculos escuros grossos se torna um ícone da moda improvável
Outro Canal: BBB 25: Globo fecha com 19 marcas e reality já fatura pelo menos R$ 650 milhões
Comentários
Ver todos os comentários