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Zapping - Cristina Padiglione

'Pantanal' e o reencontro entre Marcos Palmeira e Silvero Pereira

Cotado para voltar ao set em 'Renascer', Palmeira é homenageado em festival apresentado pelo amigo

Os atores em cena
Silvero Pereira e Marcos Palmeira se reencontram no Festival de Cinema de Vitória, e relembram momentos de 'Pantanal' - Divulgação
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São Paulo

Depois de meses sem se verem, desde o fim das gravações de "Pantanal", Marcos Palmeira e Silvero Pereira se reencontraram no Festival de Cinema de Vitória. Aproveitaram para botar a conversa em dia e lembrar os momentos mais emocionantes da novela que fez sucesso na faixa das nove da Globo.

Dois atores posam para foto
Efeitos de 'Pantanal': Marcos Palmeira foi homenageado no Festival de Vitória (ES) em evento apresentado por Silvero Pereira - Divulgação

Protagonista do remake da novela de Benedito Ruy Barbosa assinada pelo neto Bruno Luperi, Palmeira foi homenageado no evento da capital do Espírito Santo na noite desta sexta-feira (16), em noite apresentada por Pereira, que deu voz ao mordomo Zaquieu no folhetim.

MAIS UM REMAKE?

O nome de Palmeira, que também esteve na versão original de "Renascer" em papel similar ao que fez na primeira "Pantanal", na Manchete, é defendido agora por uma boa parte de diretores e criadores da Globo como melhor opção para viver José Inocêncio, personagem que foi de Antonio Fagundes há 33 anos no remake em pré-produção para suceder "Terra e Paixão" na faixa das nove.

Tanto em um como em outro folhetim, ele viveu o filho do patriarca, e antes mesmo que a Globo decidisse refazer "Renascer", ele já havia manifestado o desejo de viver o pai de João Pedro, seu papel em 1993, em uma possível releitura da história do homem que fez um pacto ao pé de um jequitibá.

A favor dessa opção, pesa o bom efeito obtido por sua escalação como José Leôncio na versão de "Pantanal" da Globo, não só em função de seu desempenho, mas também dos efeitos provocados pela ligação entre as duas versões.

Ter Palmeira como o Tadeu de 1990 e depois, como Leôncio em 2022, reforçou ainda o potencial de reverberação despertado pela memória afetiva de quem viu a produção original, alimentando a expectativa de quem ainda não conhecia a história.

Esse é um gatilho que a Globo espera acionar novamente com "Renascer", lembrando que sua realização, em 1993, está diretamente relacionada ao sucesso de "Pantanal", três anos antes, na extinta TV Manchete. Até então, Benedito Ruy Barbosa só tinha da Globo a faixa das 18h para contar suas histórias, e conquistou a faixa mais nobre após provar, no outro canal, o fôlego dos enredos rurais.

A direção artística de "Renascer" está nas mãos de Gustavo Fernandez, que assumiu "Pantanal" após a saída de Rogério Gomes, o Papinha, que deixou a novela na metade, após se desentender com o então chefe Ricardo Waddington, hoje ex-diretor dos Estúdios Globo.

CANGAÇO

Com a saída de Waddington, Papinha acabou por voltar à Globo e agora assina a direção-artística de "Guerreiros do Sol", novela em produção para o GloboPlay com previsão de estreia para 2024.

Trata-se de um enredo que focaliza o movimento do cangaço pelo viés feminino, com autoria de George Moura e Sergio Goldenberg, a dupla que assinou obras como "Onde Está o Meu Coração?", exibida recentemente pela TV Globo, "Onde Nascem os Fortes" e "Amores Roubados".

Zapping - Cristina Padiglione

Cristina Padiglione é jornalista e escreve sobre televisão. Cobre a área desde 1991, quando a TV paga ainda engatinhava. Passou pelas Redações dos jornais Folha da Tarde (1992-1995), Jornal da Tarde (1995-1997), Folha (1997-1999) e O Estado de S. Paulo (2000-2016). Também assina o blog Telepadi (telepadi.folha.com.br).

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