As bailarinas não só seguem sendo uma marca do programa de Faustão, mesmo em outro canal, como ganham reforço no novo espaço do apresentador na Band. O time de profissionais na rede dos Saads contará com 30 profissionais no time fixo, mais cinco bailarinas no banco de reserva.

Na Globo, o grupo somava 20 nomes fixos e estava reduzido a 15 durante a pandemia.

A ampliação também se justifica pela maior frequência do programa, que passará a ter cinco edições semanais, em vez de apenas uma aos domingos. Segundo o diretor-geral da atração, Cris Gomes, também egresso do Domingão do Faustão, a equipe do "Faustão na Band" soma mais de 300 pessoas.

A criação de novos quadros ainda é mantida sob sigilo, por estratégia que nesse momento se faz muito válida: evitar a cópia de ideias pela concorrência. Luciana Cardoso assina a direção de criação, enquanto Leonor Corrêa atende pelo comando de novos quadros.

Em pleno momento de obras, o estúdio da Band que abrigará o cenário fixo do Faustão na Band deve ser concluído até o fim do ano, com poucos ajustes a serem feitos em janeiro, mas já será possível iniciar este mês a gravação de pilotos (testes) no local, inclusive com o próprio apresentador, que deverá pisar no local pela primeira vez na segunda semana de novembro.

Fausto Silva não pode aparecer na tela de nenhum outro canal até 31 de dezembro, quando vence seu contrato com a Globo. Assim, a Band gravará mensagens em que ele anunciará sua presença no canal para colocá-las no ar assim que o calendário de 2022 for inaugurado.

A estreia está marcada para 17 de janeiro, das 20h30 às 22h15, a poucos minutos da estreia do BBB 22, na Globo. E como o reality show passará agora às mãos de Tadeu Schmidt, que sucede Tiago Leifert no posto, a brincadeira no Twitter dá conta de que Faustão continuará a entregar o horário para Tadeu Schmidt, como fazia aos domingos, quando o Domingão cedia vez ao Fantástico.

A diferença, agora, é que essa passagem de bastão implica também o zapping do telespectador.

Zapping - Cristina Padiglione

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Cristina Padiglione é jornalista e escreve sobre televisão. Cobre a área desde 1991, quando a TV paga ainda engatinhava. Passou pelas Redações dos jornais Folha da Tarde (1992-1995), Jornal da Tarde (1995-1997), Folha (1997-1999) e O Estado de S. Paulo (2000-2016). Também assina o blog Telepadi (telepadi.folha.com.br).