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Celebridades

Jeff Machado: necropsia aponta que ator teve relação sexual antes de morrer

Laudo da polícia indica que artista pode ter ser sido morto por estrangulamento quando estava de costas para assassino

Jeander Vinícius da Silva Braga, um dos suspeitos da morte do ator Jeff Machado - Divulgação
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São Paulo

Em depoimento à polícia, Jeander Vinícius da Silva Braga, 29, confessou ter participado do assassinato do ator Jeff Machado mas afirmou que quem o matou foi Bruno Rodrigues. Jeander trabalha como garoto de programa e é um dos suspeitos do caso. Ele foi preso temporariamente na manhã desta sexta-feira (2), no Rio de Janeiro.

Apontado como o principal suspeito do crime pela Delegacia de Descobertas de Paradeiros, Bruno é considerado foragido pela polícia. Ele trabalha como produtor de TV e é ex-funcionário da Globo. A Polícia Civil do estado confirmou ao F5 que a versão de Jeander é a de que Bruno teria dopado Jeff antes de matá-lo e usado um fio de telefone no estrangulamento.

O laudo da autópsia da vítima aponta que Jeff manteve uma relação sexual antes de morrer e que a asfixia pode ter ocorrido quando ele se posicionou de costas para o assassino, de acordo com o jornal O Globo.

No depoimento, Jeander ainda falou que a suposta terceira pessoa de nome Marcelo, mencionada no cenário do crime, é uma invenção de Bruno para prejudicar as investigações, o que já foi confirmado pela polícia. Na última quinta-feira (1º), a defesa do produtor admitiu que Bruno participou da ocultação do cadáver, mas voltou a reiterar a inocência dele. A hipótese das autoridades é que a dupla tenha dado um golpe financeiro em Jeff.

De acordo com a polícia, após o assassinato, Bruno teria ficado com as chaves da casa e os cartões de crédito do ator, que serviram como forma de pagamento na compra do material de construção usado para erguer um muro na casa onde o corpo do artista foi encontrado. Jeff estava em posição fetal, dentro de um baú concretado a dois metros de profundidade, no bairro Campo Grande, zona oeste da cidade.

Em conversa com o F5, Jairo Magalhães, advogado da família de Jeff, afirmou ser urgente a prisão dos dois suspeitos, para que não prejudiquem ainda mais as investigações. "É preciso que eles sejam presos logo. O Bruno atrapalhou as investigações e manteve contato com testemunhas, deu versões falsas e criou personagens fictícios", disse.

Em depoimento prestado na delegacia às autoridades na sexta-feira (26), Bruno disse que foi à casa de Jeff acompanhado de Jeander e de uma suposta terceira pessoa de nome Marcelo, em 23 de janeiro, para gravar uma relação sexual entre o garoto de programa e o homem mencionado pelos suspeitos.

O produtor disse ainda que, após a gravação, desceu para a parte térrea da casa e, minutos depois, os outros dois apareceram carregando Jeff, desacordado. Quando questionou Jeander sobre o ocorrido, ele teria dito que Marcelo deu um "mata-leão" no ator, pois teria descoberto que ele era portador do vírus HIV e os dois teriam feito sexo sem preservativo.

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