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Celebridades

Angelina Jolie pede olhos atentos para possíveis abusos a crianças na quarentena

Atriz faz alertas em meio ao distanciamento social

A atriz Angelina Jolie - REUTERS
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São Paulo

A atriz Angelina Jolie, 44, está preocupada com as crianças do mundo durante a quarentena e o distanciamento social por causa da pandemia do novo coronavírus.

Em editorial publicado pela revista Time, ela pede que as pessoas abram os olhos para possíveis abusos cometidos contra crianças durante momentos de isolamento.

”Elas (crianças) podem não ser tão suscetíveis ao vírus quanto outros grupos, mas são especialmente vulneráveis a muitos dos impactos secundários da pandemia na sociedade”, escreveu ela, referindo-se aos abusos infantis.

Em outro trecho do editorial assinado por ela, pontua que nesse momento as crianças são privadas das próprias redes de apoio que as ajudam a lidar com seus dilemas, como seus amigos e professores de confiança. E é justamente isso que pode fazer com que fiquem cada vez mais suscetíveis.

“Para muitos estudantes, as escolas são uma fonte de oportunidades e um escudo, oferecendo proteção — ou pelo menos uma suspensão temporária — da violência, exploração e outras circunstâncias difíceis, incluindo exploração sexual, casamento forçado e trabalho infantil”, escreveu.

Para Jolie, bloqueio social também significa menos olhos adultos analisando cada situação. “Em casos de abuso infantil, os serviços de proteção infantil são mais frequentemente chamados por terceiros, como professores, orientadores, coordenadores de programas após a escola e treinadores”, lembrou.

Angelina Jolie doou US$ 1 milhão (equivalente a R$ 5,2 milhões) para fortalecer a alimentação e o estudo de crianças.

E por falar em crianças, a atriz tem seis filhos com Brad Pitt. O ex-casal, aliás, passou por um divórcio pouco amigável. Angelina queria ter a custódia integral das crianças, enquanto Pitt queria a guarda compartilhada. Ambos são pais de Maddox, 18, Pax, 15, Zahara, 14, Shiloh, 13 e os gêmeos Knox e Vivienne, 11.

Foram dois anos de negociações até que em dezembro de 2019 foi anunciado que eles chegaram a um acordo. “O acordo, que é baseado nas recomendações do avaliador de custódia infantil, elimina a necessidade de um julgamento. A ação e os detalhes do acordo são confidenciais para proteger os interesses das crianças", disse na ocasião a advogada de Jolie, Samantha Bley DeJean, em comunicado à Reuters.

Depois de dez anos juntos e dois de casamento, Jolie entrou com o pedido de divórcio em setembro de 2016, quando pediu a guarda dos filhos. A imprensa internacional apontou na época que a separação foi motivada pelo comportamento de Pitt, que teria abusado verbal e fisicamente do filho mais velho do casal durante uma viagem de avião. ​

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