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Celebridades

Patrícia Abravanel defende SBT contra críticas por cobertura da morte de Gugu

Apresentadora contou que partiu de Silvio Santos a ordem de não mostrar o velório de Liberato

Patricia Abravanel
Patricia Abravanel rebate críticas ao SBT - Francisco Cepeda/AgNews
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São Paulo

Patrícia Abravanel, 42, se posicionou a respeito das críticas feitas ao SBT por conta da cobertura do velório de Gugu.  Tudo começou quando a colunista do jornal O Globo, Patrícia Kogut, 55, usou seu perfil no Instagram para reprovar o pouco espaço dado pelo SBT à cobertura da morte de Liberato. 

"Nota 0 para o SBT por praticamente ignorar o noticiário do velório e enterro de Gugu Liberato. Eles trataram do assunto em passant ao longo da programação. Quanta deselegância, que absurdo", postou a jornalista.

Patrícia usou os comentários da rede social não só para apontar as homenagens que foram feitas pela emissora paulistana, como para falar sobre seu pai, Silvio Santos, presença sentida no funeral de Liberato. "O Domingo Legal foi todo em homenagem ao Gugu. Nosso jornalismo, nossos breaks, compramos página no jornal para homenagear. Uma pena estarem nos avaliando dessa forma", lamentou a apresentadora. 

A filha de Silvio Santos alegou ainda que Gugu sempre foi querido por toda sua família e que seu pai não quis usar a tragédia da família do apresentador para conquistar público.  "Gugu sempre foi muito amado por todos nós da família. Ele fez parte da nossa história e enquanto esteve conosco era o braço direito do meu pai. Fizemos de tudo para ele ficar, mas o oferta da outra emissora era praticamente impossível de recusar e sempre entendemos isso".

"Nossa postura foi homenagear na medida certa, não visando ganhar audiência em cima de uma tragédia. Não mostrar o velório foi uma determinação do meu pai, que achava que seria uma proteção para família do Gugu. Com 89 anos essa foi a forma dele de honrar a família com muito respeito", finalizou Patrícia. 

MORTE TRÁGICA

O apresentador Gugu Liberato, 60, teve a morte confirmada na noite da última sexta-feira (22) após ele passar dois dias internado em um hospital de Orlando, na Flórida, Estados Unidos, em decorrência de uma queda sofrida em casa. Ele despencou de uma altura de quatro metros, quando fazia um reparo no ar-condicionado instalado no sótão. 

Cerca de duas semanas antes do acidente, Gugu foi dado como morto pela rede social da própria emissora, a Record. Na ocasião, ele teve de ir a público confirmar que estava bem. “Pessoal, alguém publicou que eu tive um enfarto. É fake, tá? Estou muito bem, obrigado”, escreveu ele em seu Twitter. 

Após a queda sofrida em sua casa, os médicos constaram que o apresentador não apresentava mais atividade cerebral, segundo a nota de falecimento, que não especifica a data exata da morte. Os familiares então autorizaram a doação de todos os seus órgãos, o que poderia beneficiar até 50 pessoas. 

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) lamentou a morte do apresentador em suas redes sociais: “O país perde um dos maiores nomes da comunicação televisiva, que por décadas levou informação e alegria aos lares brasileiros. Que Deus o receba de braços abertos e conforte os corações de todos”, disse a mensagem. 

Já o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), decretou luto de três dias em razão da morte do apresentador, que ele classificou como “um de seus principais comunicadores”: “O Brasil perde um talento”, afirmou em nota. Já a Assembleia Legislativa ofereceu o salão nobre para a realização do velório. 

Gugu Liberato deixa a mulher, Rose Miriam, e três filhos: João Augusto, de 18 anos, e as gêmeas Marina e Sofia.

 

 

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