Família de Regina Gonçalves diz sentir falta de objetos de valor: 'Uma fortuna', afirma sobrinho
Parente conta que além de joias e barras de ouro, tapetes persas, quadro e peças luxuosas não foram encontradas
Um dia depois do retorno ao apartamento no Edifício Chopin, em Copacabana, zona sul do Rio, Regina Gonçalves e familiares começam a sentir falta de vários objetos no imóvel.
Além de joias e barras de ouro, que estariam em quatro cofres localizados na suíte da socialite, tapetes persas e obras de artes, segundo um dos sobrinhos da viúva de Nestor Gonçalves, sumiram.
"Não achamos um faqueiro de ouro completo, um quadro que estava localizado no hall central e várias peças em prata espalhadas pela sala de estar", conta Carlos Queiroz.
"Não dar para calcular o valor de todos esses objetos que sumiram, mas estamos falando de milhões. Uma fortuna", conclui. Nestor Gonçalves era fundador da Copag, fabricante das famosas cartas de baralho, e morreu em 1994.
Assim como o primo Alvaro O'Hara, Queiroz decidiu ficar de plantão no apartamento desde que a tia decidiu voltar à sua residência.
"Ela estava morando com o meu tio Benedito desde que conseguiu fugir do José Marcos Chaves Ribeiro no início do ano. Somos vizinhos no mesmo prédio", explica.
Carlos reconhece que demorou a perceber que havia algo de errado na relação da tia com José Marcos. "Ela sempre me disse que ele era motorista. Uma pessoa atenciosa, mas nos últimos três anos percebia algo no ar. Perguntava se tinha algo de errado e ela negava", lembra.
"Só que comecei a questioná-lo, a ficar em cima. Ele passou a determinar as minhas ligações até proibir a minha entrada no prédio", relembra.
Profissional de informática, trabalha com TI, ele explica que chegou a prestar queixas na Policia e pedir investigações no Núcleo Especial de Atendimento à Pessoa Idosa.
"As equipes chegavam aqui e, por medo, ela dizia que estava tudo bem. Graças a Deus, ela conseguiu fugir o pesadelo acabou", diz.
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