'Avenida Brasil' tem melhor estreia no Vale a Pena Ver de Novo desde 2000 em São Paulo
Primeiro capítulo registrou 22 pontos de audiência na Grande São Paulo, e 23 no Rio
A exibição do primeiro capítulo da reprise de "Avenida Brasil", na tarde desta segunda-feira (7) na Globo, foi a melhor estreia de uma novela no Vale a Pena Ver de Novo em São Paulo desde 2000, quando foi iniciada a medição de audiência no modelo atual.
Segundo dados prévios do Kantar Ibope divulgados pela Globo, a trama registrou 22 pontos de audiência e 41% de participação, índice igualado apenas nas reprises de "O Cravo e a Rosa" (2003), "Anjo Mau" (2003) e "Corpo Dourado" (2004).
A novela ficou cinco pontos de audiência acima da média da faixa em relação às quatro segundas-feiras anteriores. O número de domicílios com aparelhos ligados também subiu: de 49% para 55%, o que, segundo a Globo, demonstra que o público ligou a TV para ver a novela.
No Rio, os dados prévios mostram que "Avenida Brasil" registrou 23 pontos de audiência e 49% de participação. A maior audiência de uma estreia do Vale a Pena Ver de Novo desde a reprise de "Cobras e Lagartos", em 2014.
Os números da estreia da trama de João Emanuel Carneiro superaram índices conquistados nas últimas semanas pela reprise de "Por Amor" (Globo, 1997), novela que já é considerada um sucesso nas tardes da Globo por alcançar média entre 18 e 20 pontos de audiência.
Além disso, "Avenida Brasil" conseguiu chegar perto da estreia da inédita "Éramos Seis", no último dia 30 de setembro, na faixa das 18h, que marcou 23 pontos.
A história de 2012 marca o embate entre a vilã Carminha (Adriana Esteves) e a mocinha vingativa Nina (Débora Falabella).
Adriana contou em entrevista recente que, inicialmente, o autor a chamou para outro personagem. Só depois ele com a direção da Globo decidiram que ela faria a inesquecível vilã.
Desde que recebeu as primeiras informações e sinopses sobre "Avenida Brasil", Esteves afirma que percebeu de início que a trama seria um sucesso. "Isso deu para ver de cara. Sabe quando você quer entrar em um projeto, porque você gosta, acredita nele e gosta das pessoas que estão envolvidas", contou ela em entrevista à série "As Vilãs que Amamos", do canal Viva,
A atriz também revelou que não quis pensar em Carminha como uma vilã porque ficou com um certo receio do estereótipo que o termo poderia carregar. "Eu tirei isso da cabeça [a palavra vilã] e falei: 'Não vou pensar nisso. Vou criar uma mulher com os seus objetivos e suas dores."
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