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Como mendigo, Leopoldo Pacheco será um dos sete protetores da cidade de 'O Sétimo Guardião'

'Ele é invisível, mas toma conta de Serro Azul', afirma o ator

Feliciano (Leopoldo Pacheco) é um sem-teto na cidade de Serro Azul, na trama de Aguinaldo Silva
Feliciano (Leopoldo Pacheco) é um sem-teto na cidade de Serro Azul, na trama de Aguinaldo Silva - João Cotta/Globo
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Fabiana Schiavon
São Paulo

Um dos sete personagens mais importantes da próxima novela de Aguinaldo Silva, “O Sétimo Guardião”, é um mendigo interpretado pelo ator Leopoldo Pacheco.

A trama das nove, que deve estrear na segunda semana de novembro, tem um um núcleo de guardiões que protegem uma imensa fonte de água, e Feliciano (Leopoldo Pacheco) é um deles.

O mendigo vive nas ruas e está sempre atento a tudo o que acontece em Serro Azul. Muitos acham que se trata apenas de um louco, diz o ator. “É interessante porque os moradores de rua são pessoas invisíveis, mas, ao mesmo tempo, também tomam conta da cidade. Minha inspiração veio de figuras da vida real, como o Gentileza, que acabava sendo uma espécie de sábio”, afirma o ator.

Pacheco cita o Profeta Gentileza, que peregrinava pelas ruas do Rio de Janeiro, e que criou a frase “Gentileza Gera Gentileza”. Ele morreu em 1996.

Serro Azul é uma cidade de interior onde não há tecnologia e nem chegou a internet. Ela já foi citada pelo autor Aguinaldo Silva em suas novelas anteriores, como “Fera Ferida” (1993) e “A Indomada” (1997).

Além de Feliciano, a fonte de águas é protegida por outros guardiões já revelados, como o ambicioso prefeito Eurico (Dan Stulbach), o médico José Aranha (Paulo Rocha), o delegado Joubert Machado (Milhem Cortaz), a esotérica Milu (Zezé Polessa) e a cafetina Ondina (Ana Beatriz Nogueira). Sabe-se que a vilã Lília Cabral viverá Valentina Marsalla, uma famosa empresária do ramo de cosméticos, que tem interesse em explorar a fonte. 

“Acho que a novela traz muitas metáforas. Fala-se da importância da água colocando guardiães cuidando de uma fonte, como se ela fosse a única salvação da humanidade”, avalia o ator Leopoldo Pacheco.

“Há ainda essa questão de ser um povoado que não tem televisão, nem internet ou qualquer outra conexão com o mundo. Eles vivem sem essa interferência tão grande da tecnologia, que nos deixa tão apreensivos. Os personagens voltam para um lugar de calor, de contato direto com o outro. As coisas acontecem de uma outra forma”, afirma o ator.

Outro ponto interessante é que os guardiões têm profissões e personalidades totalmente diferentes. “Ao mesmo tempo em que os núcleos são interligados em sua história só, todos os personagens têm tramas muito independentes. Ninguém de Serro Azul consegue entender porque o prefeito, o delegado, o médico, a cafetina e um mendigo estão sempre juntos”, brinca o ator. 

“A trama é muito divertida, porque o Aguinaldo [Silva] revisita essas cidades já citadas em outras novelas, e vai relembrar personagens já conhecidos do público também”, adianta Pacheco. 

Um gato faz parte de legião de guardiões. Leon, mais tarde, aparecerá em na forma humana e será interpretado por Du Moscovis. “Esse gato meio que comanda e conecta os outros guardiães”, afirma Leopoldo Pacheco. 

O casal protagonista é Luz (Marina Ruy Barbosa) e Gabriel (Bruno Gagliasso). Sensitiva, a moça vai se apaixonar por Gabriel, mas não entenderá por que não poderá se casar com ele - mais tarde, será revelado que ele é um dos guardiões e não pode ser relacionar.  

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