Televisão

'Onde Nascem os Fortes' termina com oscilação de audiência e revelação sobre morte de Nonato

Fotografia, elenco e trilha sonora foram destaque da trama das 23h

Maria (Alice Wegmann) ameaça Hermano (Gabriel Leone) para evitar ser presa
Maria (Alice Wegmann) ameaça Hermano (Gabriel Leone) para evitar ser presa - Globo/Estevam Avellar
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Descrição de chapéu Agora
Leonardo Volpato
São Paulo

Uma série que teve como pontos positivos a fotografia, com belas cenas no sertão paraibano, elenco forte, de mulheres poderosas, história envolvente e trilha sonora arrebatadora. Esses foram os principais elementos de “Onde Nascem os Fortes”, trama das 23h da Globo que acaba nesta segunda (16) com sucesso de crítica, mas altos e baixos no Ibope.

O derradeiro episódio fará a revelação de quem matou Nonato (Marco Pigossi). Ramiro (Fábio Assunção) e Ramirinho (Jesuíta Barbosa) estão entre os principais suspeitos.

Coautor, Sergio Goldemberg promete um final à altura: “[Com] surpresas, loucura, vingança, perdão e amor, para seguir adiante por cima da dor. O bem há de triunfar”.

A trama global mostrou o sertão não apenas como um lugar de pobreza, mas também rico em histórias.

“As pessoas de lá, mesmo sabendo que se tratava de uma ficção, sentiam-se identificadas e, de alguma maneira, viam-se retratadas nessa realidade de um Brasil brutal e pouco tolerante”, avalia o também autor George Moura.

A história também destacou personagens fortes, como Maria (Alice Wegmann), a mocinha fora dos padrões que foi à luta para vingar Nonato.

“Seria impreciso falar em um único destaque. Como são poucos personagens para uma história de 53 capítulos, todos tiveram seu momento na trama”, analisa Moura. “A série é um recorte do Brasil não cordial. Refletir com a dramaturgia é uma maneira de buscar soluções. Não queremos o Brasil do juiz Ramiro e do delegado Plínio [Enrique Diaz]. Queremos o Brasil do afeto, do perdão e da crença de que amanhã será melhor.”

AUDIÊNCIA

A audiência média da série foi de 18 pontos na Grande SP (cada ponto equivale a cerca de 72 mil domicílios) —até o dia 6 de julho. Porém, ao longo de toda a sua exibição, que começou em 23 de abril, a história escrita por George Moura e Sergio Goldemberg teve altos e baixos.

A trama iniciou sua trajetória com bons 25 pontos no Ibope, favorecida por sua então antecessora do horário nobre, a novela “O Outro Lado do Paraíso”, que na reta final chegou a bater os 40 pontos de audiência na faixa das 21h.

Mas em maio, quando a novela de Walcyr Carrasco chegou ao fim, dando lugar a “Segundo Sol”, a audiência da trama das 23h caiu. No dia 29, por exemplo, deu 11,7 pontos de média, pior índice desde a estreia. Foi quase ultrapassada pelo “Programa do Ratinho” (SBT), que registrou 11,4 pontos. A constante mudança de horário por conta dos jogos da Copa também não ajudou.

Autor ao lado de Moura, Goldemberg não reclama. “Ficamos satisfeitos. E não só em relação à TV aberta, mas também à demanda registrada no Globo Play [plataforma sob demanda] e nas redes sociais”, destaca.
 


 

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