Inspirado por Gloria Groove, Thiago Pantaleão deixou igreja para cantar pop
Aos 25 anos, carioca celebra primeiro álbum e vida melhor para os pais
Aos 25 anos, carioca celebra primeiro álbum e vida melhor para os pais
Pop, trap e R&B. É com uma mistura dançante desses três ritmos que o carioca Thiago Pantaleão, 25, saiu do anonimato, e após poucos meses, já celebra uma série de conquistas. Comparado com nomes como Glória Groove, ele conquistou mais de 1 milhão de views com a música "Desculpa por Eu Não te Amar" e já lançou primeiro álbum autoral.
"Quando vejo esses comentários de comparação entre mim e ela [Glória Groove] fico feliz. São referências que tenho, como a Pabllo Vittar, Priscilla Alcântara, Luísa Sonza, Iza e Anitta. De cada uma eu tiro um pouquinho para montar quem eu sou", afirma ele, que gosta de ousar no estilo, indo da jaqueta colorida sem camisa por baixo à bota de couro até a coxa.
E como se não bastasse as conquistas profissionais, Pantaleão afirma que os frutos de sua carreira já estão mudando a vida de sua família. Segundo ele, já é possível dar uma condição financeira mais estável para a mãe, dona Bianca, que é artesã e diarista, e para o pai, que costuma passar 20 dias por mês fazendo entregas como caminhoneiro.
"Meu desejo é dar uma fazenda para eles e vê-los vivendo bem. Hoje, consigo dar mais segurança. Minha mãe, por exemplo, não precisa mais trabalhar excessivamente. Tenho mudado até a autoestima dela", diz Pantaleão, que levou a mãe à ala VIP do Prêmio Multishow em setembro. Na emissora ele ainda pôde cantar ao lado de Gloria Groove, no programa Música Boa ao Vivo.
O primeiro disco da carreira de Pantaleão, "Fim do Mundo", já pode ser escutado pelos aplicativos de streaming e no YouTube. Nas letras, o cantor gosta de abordar suas vivências, que vão de festas e pegação ao racismo e homofobia sofridos. Mas ele deixa claro que cada percalço foi importante para formar quem ele é.
"Desde pequeno a gente aprende a lidar com situações complicadas, pois às vezes fazem piadas para parar você. Mas penso que é preciso lutar. Não é pela cor da pele que mereço menos. Quem persiste alcança. Se fosse ligar para o racismo não chegaria aonde estou", analisa músico, que antes da carreira musical levava a vida como professor de um curso de inglês.
A orientação sexual também acabou se tornando uma questão na igreja onde cantou de pequeno até a adolescência. A mãe, também cantora, era para ele uma espécie de "diva gospel", mas em determinado momento o jovem preferiu deixar a instituição para viver sua verdade. "Aprendi muito na igreja e sobre mim, mas comecei a conhecer a vida e eu não cabia mais lá dentro."
Com mais de 500 mil fãs nas redes sociais, Pantaleão sonha agora desbravar o país inteiro e até o mundo, ter parcerias com nomes que sempre venerou, cantar em festivais e mostrar sua voz e seu rebolado para o maior número de pessoas. "Em novembro vou começar a fazer mais shows, só estava esperando ter mais músicas autorais", conclui.
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