Brasileira é favorita ao Miss Grand International, que ocorre em meio à crise na Venezuela
Insegurança fez representantes de seis países desistiram do concurso
Insegurança fez representantes de seis países desistiram do concurso
Marjorie Marcelle, favorita para final de concurso de miss em Caracas Divulgação
A estudante de nutrição paulista Marjorie Marcelle, 24, é a grande aposta dos especialistas em concurso de beleza para a final do Miss Grand International 2019. Com atitude e força na passarela, a modelo enfrenta outras 59 candidatas do mundo inteiro no concurso, que acontece em Caracas, capital da Venezuela.
A crise política, social e econômica que o país vizinho ao Brasil enfrenta não afetou a competição, que acontece nesta sexta-feira (25). O empresário Henrique Fontes, que é diretor do CNB (Concurso Nacional de Beleza), concurso que elegeu Marjorie, desembarcou no país e relatou que não há sinal de turbulência por onde passam as misses.
"Não é tão ruim como pintam. É seguro tanto para as misses quanto para quem veio acompanhar o evento. A polícia está presente sempre quando ela saem do confinamento. Estão o tempo todo escoltadas, mas nada foi necessário, foi tudo muito tranquilo mesmo", conta ele.
A preocupação com a segurança na Venezuela fez com que representantes de seis países desistissem de disputar a final. São elas de Inglaterra, Escócia, País de Gales, Nova Zelândia, Dinamarca e Coreia da Sul, por medo da crise venezuelana.
Após três semanas de confinamento, onde passaram por provas preliminares, as concorrentes agora disputam o prêmio de US$ 40 mil (cerca de R$ 170 mil) e um ano de reinado com moradia na Tailândia, onde fica a sede da organização.
"Assim como o Brasil, a Venezuela tem os seus problemas, mas isso não cabe a mim julgar. Sairei daqui com a melhor impressão dos venezuelanos, um povo humilde, guerreiro, caloroso e trabalhador. São muito parecidos a nós. Uma curiosidade sobre aqui: a gasolina é grátis, para todos!", disse Marjorie à Folha.
Natural do bairro da Mooca, na capital paulista, a Miss Brasil é também modelo e afirma estar bastante animada com a disputa, que acontece a partir das 20h (horário de Brasília). O espetáculo acontecerá no Poliedro de Caracas, espaço para eventos com capacidade para até 20 mil pessoas.
Ela iniciou a sua trajetória ao se classificar como vice Miss São Paulo Universo em 2019. Logo em seguida foi convidada para ser a Miss Grand São Paulo 2019 e venceu o nacional.
O Miss Grand International é um concurso relativamente recente, surgiu em 2013, mas que alcançou grande notoriedade em pouco tempo. O dono da disputa é o empresário tailandês Nawat Itsaragrisil, que diz ter investido mais de US$ 1,5 milhão (cerca de de R$ 6 mi) para a realização do espetáculo.
Com alto investimento e produções impecáveis, a competição é considerada uma das favoritas de missólogos e fãs por ser mais dinâmico e mesclar a importância do apoio a projetos sociais sem deixar de lado o ritmo fashion e despojado, avalia João Ricardo Camilo Dias, 47, curador do blog Miss Brazil On Board, especializado em concursos de beleza.
"O Miss Grand talvez seja a bola da vez pois tem uma pegada mais próxima do que os latinos e os asiáticos gostam. Algumas pessoas dizem que é o Miss Universo de antigamente pois valoriza pontos que lembram o Miss Universo em outra fase de glamour, luxo e uma passarela mais solta", observa. "Entra no hall dos maiores concursos hoje pois possui a maior participação de candidatas e a maior abrangência territorial em relação à logística e transmissão".
A atual titular do Miss Grand International 2019 é a paraguaia Clara Sosa, mas antes dela já se consagraram candidatas do Peru, Indonésia, Austrália, Cuba e Porto Rico. Além de Caracas, já foi realizado também em Mianmar, Vietnã, Estados Unidos (Las Vegas) e Tailândia.
João Ricardo e Henrique Fontes concordam que Marjorie chega como uma das favoritas e destacam também as representantes de Porto Rico, Austrália, República Tcheca, República Dominicana, Tailândia, México e Equador, além da dona da casa, Venezuela.
"Marjorie está feliz com todo o reconhecimento que teve até aqui. Ela sabe que fez tudo corretamente, que tudo deu certo. Ela teve uma equipe muito boa por trás disso e apoio da família e amigos também, o que ajuda bastante para o preparo na competição. Apesar do favoritismo, ela está com o pé no chão e sabe que a competição ainda não está ganha", conclui Fontes.
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