Lô Borges faz 4 shows em SP para tocar clássicos e músicas escolhidas na hora

​​O cantor Lô Borges faz quatro shows na Caixa Cultural São Paulo, no centro da cidade, para apresentar sucessos de 46 anos de carreira. E também surpresas. As apresentações acontecem a partir desta quinta (13) e se estendem até domingo (16), 

Se são esperados clássicos, como "O Trem Azul” (de “Clube da Esquina”, de 1972, álbum feito com Milton Nascimento) e “Equatorial” (do segundo disco solo, “A Via-Láctea”, de 1979), outras canções não tão lembradas podem aparecer ali na hora.

“Como somos só eu e o guitarrista [Henrique Matheus], há uma liberdade para tocar o que vier à cabeça”, explica Borges. “É um show despojado, com repertório aberto para onde a vontade apontar.”

O artista mineiro vinha fazendo turnê na qual interpretava, pela primeira vez ao vivo, todas as faixas de “Disco do Tênis” (1972), sua estreia solo. “Era um álbum totalmente abandonado pelo próprio autor”, brinca. 

O projeto de tocar aquelas músicas nos arranjos originais —compostas quando tinha 20 anos— o levou a excursionar pelo país inteiro. "Por onde eu ia, falavam que era um dos shows mais legais que já fiz."

"O Disco do Tênis" inspirou até o filme que o artista grava no momento. No documentário “Toda Essa Água” (nome da última canção do LP), ele se encontra com personagens importantes em sua trajetória, casos do irmão e letrista Márcio Borges e do cantor e parceiro Beto Guedes, além de refletir sobre seu passado, o presente e o futuro.

“Nele, falo também do disco que vou lançar em 2019, ‘O Rio da Lua’, com letras de Nelson Angelo", conta.