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Zapping - Cristina Padiglione
Descrição de chapéu mídia jornalismo

Repórter que circulava nos bastidores do poder ganha série documental

Jorge Moreno Bastos noticiou escolha de Figueiredo para suceder Geisel e avisou CPI sobre prova contra Collor

Jornalista Jorge Bastos Moreno
Jorge Bastos Moreno é alvo da série 'O Repórter do Poder', série documental no GloboPlay - Divulgação
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São Paulo

O Globoplay anuncia como "um dos mais respeitados repórteres de política do Brasil" a biografia de Jorge Bastos Moreno, retratada em uma nova série: "O Repórter do Poder" chegará ao serviço de streaming no dia 10 de março.

Em quatro episódios, a produção retrata a trajetória de sucesso do jornalista de Cuiabá, que ficou conhecido por seus furos de reportagem históricos, tendo conquistado grande relevância em Brasília, além do carinho e admiração de vários artistas.

É atribuída a Moreno a revelação de que João Figueiredo sucederia Ernesto Geisel na presidência da República. Também consta que ele teria anunciado antes da CPI sobre PC Farias a prova cabal que faltava para selar o impeachment do presidente Fernando Collor, em 1992. O jornalista revelou então que um Fiat Elba de propriedade do presidente tinha sido comprado pelo "fantasma" José Carlos Bonfim.

Moreno trabalhou por 35 anos no jornal O Globo, onde foi colunista de política. Era conhecido pela riqueza de detalhes de bastidores que garimpava em Brasília, entre os corredores do poder, e por isso era tratado com deferência absoluta por várias autoridades. Em 1989, coordenou a campanha de Ulysses Guimarães à presidência da República.

Morreu aos 63 anos, em 2017, de edema agudo pulmonar em decorrência de complicações cardiovasculares.

Jorge Bastos Moreno era filho de um taxista cujo ponto ficava ao lado de uma banca de jornal em Cuiabá. À noite, o jornaleiro deixava que ele levasse um exemplar encalhado para casa. Foi assim que o futuro repórter descobriu o gosto e a vocação para a notícia, como contou Bernardo Mello Franco, que por ocasião de sua morte.

Zapping - Cristina Padiglione

Cristina Padiglione é jornalista e escreve sobre televisão. Cobre a área desde 1991, quando a TV paga ainda engatinhava. Passou pelas Redações dos jornais Folha da Tarde (1992-1995), Jornal da Tarde (1995-1997), Folha (1997-1999) e O Estado de S. Paulo (2000-2016). Também assina o blog Telepadi (telepadi.folha.com.br).

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