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Zapping - Cristina Padiglione

William Bonner passa Réveillon em Brasília para ancorar posse de Lula

Apresentador se junta a Renata Lo Prete para transmissão ao vivo no dia 1º, e comanda último JN do ano diretamente do DF

Os jornalistas Renata Lo Prete e William Bonner com a equipe do jornalismo da Globo
Renata Lo Prete e William Bonner em foto tirada após o trabalho de ancoragem da apuração dos votos nas eleições de 2022: dupla volta a se juntar para transmissão da posse de Lula - @realwbonner no Instagram
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São Paulo

William Bonner, assim como boa parte dos apresentadores e comentaristas do jornalismo da Globo, passará o Réveillon em Brasília. Renata Lo Prete faz parte desse time, e até um jantar para o dia 31 foi especialmente encomendado por Gerson Camarotti em nome de um grande grupo de profissionais da Globo e GloboNews escalados para trabalhar na transmissão das posses de Luiz Inácio Lula da Silva como presidente e de Geraldo Alckmin como vice, no dia 1º.

Mas Bonner estará trabalhando até poucas horas antes da virada de ano, para apresentar a última edição do Jornal Nacional de 2022 diretamente da capital federal, justamente com informações atualizadas sobre a posse do dia seguinte.

No dia 1º, ele volta a se juntar a Renata Lo Prete, com quem comandou as transmissões da apuração de votos nas eleições deste ano, tanto no 1º como no 2º turno. Os dois serão responsáveis por relatar na tela da Globo, ao vivo, a cerimônia de posse, com imagens ao alcance de onde estiverem.

Repórteres espalhados por vários pontos da cidade trarão em tempo real, durante todo o domingo, a movimentação e as principais informações sobre as cerimônias, com olhar especial também a Rosangela Lula da Silva, a primeira-dama Janja, que convidou vários artistas para cantar na ocasião.

O Fantástico do dia também será ancorado de Brasília por Poliana Abritta e Maju Coutinho.

A GloboNews terá à disposição todo o time de comentaristas, apresentadores e repórteres para entradas ao vivo da capital federal durante três dias de cobertura. No sábado, dia 31, os comentaristas analisam o clima e a expectativa para a posse.

No domingo, dia 1º, o canal ficará ao vivo por 17 horas consecutivas. A partir das 7h, o noticiário será ancorado por Marcelo Cosme que, às 10h, ganha a companhia de Camila Bomfim. Às 13h, Andréia Sadi, Natuza Nery e Julia Duailibi assumem a ancoragem com a participação de Míriam Leitão, Merval Pereira, Fernando Gabeira, Ana Flor, Valdo Cruz, Octavio Guedes, Gerson Camarotti, Flávia Oliveira, Mônica Waldvogel, Mauro Paulino e Eliane Cantanhêde.

Às 19h, Camila Bomfim volta ao estúdio para comandar a cobertura da recepção às delegações estrangeiras no Palácio do Itamaraty. Das 20h às 22h, Natuza Nery recebe o time de comentaristas na Central GloboNews, montada no estúdio da Globo em Brasília. Em um balanço do dia, o J10, apresentado por Aline Midlej, entrará no ar às 22h e vai até meia-noite.

Na segunda-feira, 2, primeiro dia do novo governo, o Estúdio i e o GloboNews Mais serão ancorados de Brasília, assim como o J10, em que Aline Midlej recebe comentaristas e convidados.

TENSÃO EXTRA

Embora a Globo tenha o hábito de interromper programação em dia de posse de novo presidente, a tensão criada a partir do comportamento do presidente Jair Bolsonaro, que até hoje não cumpriu o protocolo de telefonar para o vencedor das eleições e reconhecer sua derrota, cria um clima naturalmente mais tenso sobre a transferência ou não da faixa presidencial.

Também há, na posse da vez, o fator inédito dos protestos lançados por apoiadores de Bolsonaro que não reconhecem a legitimidade da eleição de Lula e seguem interditando vias e ocupando espaços públicos para clamar por intervenção militar. Esse cenário demanda ampliação do esquema de segurança geral na posse, e principalmente em torno do presidente eleito.

Além disso, há a expectativa de receber muita gente de movimentos sociais, como aconteceu na primeira posse de Lula, em 2002, o que demandará atenção extra a possíveis conflitos com bolsonaristas inconformados.

Zapping - Cristina Padiglione

Cristina Padiglione é jornalista e escreve sobre televisão. Cobre a área desde 1991, quando a TV paga ainda engatinhava. Passou pelas Redações dos jornais Folha da Tarde (1992-1995), Jornal da Tarde (1995-1997), Folha (1997-1999) e O Estado de S. Paulo (2000-2016). Também assina o blog Telepadi (telepadi.folha.com.br).

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