Tony Ramos disse que nunca deu em cena o beijo que dá em Lidiane
Ator falou sobre os cuidados exigidos pelo beijo técnico no 'Altas Horas'
Em edição especial que homenageou o Dia do Cinema Nacional, o Altas Horas remexeu em um tema que invariavelmente ganha discussão na boca do público: afinal, o beijo técnico existe mesmo ou é tudo para valer?
Na percepção de Serginho Groisman, a plateia do Altas Horas, desde que ele fazia o Matéria Prima, na TV Cultura, nos anos 1990, perguntava mais sobre o assunto no passado e hoje talvez já tenha assimilado a dimensão do gesto cênico. Para Tony Ramos, no entanto, presente no programa, as pessoas continuam a lhe perguntar muito sobre o tema.
Houve até vez em que, como contou o veterano, uma fã quis saber de sua mulher, Lidiane, que o acompanhava no aeroporto, como era esse negócio de beijo técnico.
"Ele tem que beijar, minha senhora", respondeu Lidiane à fã, relatou Tony, continuando: "Agora, o que eu posso garantir é que o beijo que eu dou nela, nenhuma colega minha recebeu".
Aplausos no Altas Horas: "Esse é pra guardar", reagiu Serginho.
"O beijo tem que ser um jogo combinado", seguiu Tony. "Cenas de cama, quantas eu já fiz na minha vida?". O ator ressaltou que todas as sequências do gênero pedem uma combinação prévia com quem vai contracenar. "[Tem que perguntar] 'Onde eu posso por a mão?' 'Onde fica confortável?' Do outro lado, tem uma colega", lembrou.
Serginho quis então saber de Rodrigo Santoro, também presente na edição deste sábado (18) em quantas línguas ele já havia beijado. "Português, espanhol e inglês", reagiu o convidado. "Não tinha língua envolvida no beijo, mas nessas nacionalidades", completou.
Douglas Silva, o DG, lembrou que ficou nervoso com o primeiro beijo, dado na colega Roberta Rodrigues. E Evandro Mesquita, no palco, contou ter dado em Cláudia Abreu o seu primeiro beijo cênico: "Comecei bem", sorriu o ator e músico, que se apresentou no programa com a banda Blitz.
Em outro momento, questionado por Serginho, Santoro lembrou também o impacto enfrentado com o espanto do público diante de sua cena de beijo na boca em Gero Camilo no casamento de sua personagem em "Carandiru". À época, ele ainda trazia as marcas quase estereotipadas do galã de novela, as pessoas mal falavam em diversidade de gêneros e não era raro ver espectadores abandonando a sala de cinema após a referida sequência no longa-metragem de Hector Babenco.
Tony Ramos também anunciou para os próximos dias a estreia de "45 do Segundo Tempo" , filme de Luís Villaça em que ele, sãopaulino convicto, interpreta um "convincente " palmeirense, ao lado de Ary França e Cássio Gabus.
Já Santoro falou de sua nova série, "Sem Limites", em que interpreta o navegador Fernão de Magalhães. Só faltou avisar que o título não é do GloboPlay, mas estará disponível na Amazon Prime Video a partir do dia 8 de julho.
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