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Zapping - Cristina Padiglione

Miguel Falabella se emociona ao falar de Chica Xavier

Atriz esteve em mais de 50 produções na TV ao longo de seis décadas

A atriz Chica Xavier morreu neste sábado (8), aos 88 anos, em decorrência de um câncer. Credito Foto: Pauty Araujo / Agência o Globo
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O ator, apresentador e dramaturgo Miguel Falabella sempre se referia a Chica Xavier como sua mãe. Em depoimento exibido pelo Jornal Nacional sobre a morte da atriz, ele explicou que estava trabalhando com Chica no momento em que perdeu sua mãe, e Chica então o tranquilizou, avisando que ficaria desde então no lugar dela.

O perfil de matriarca da atriz foi uma característica destacada pela homenagem que lhe foi prestada pelo Jornal Nacional na edição do sábado (8). Segundo o noticiário, ela só soube na quarta-feira (5), quando foi internada, que sofria de um câncer de pulmão em estágio avançado.

Nascida Francisca Xavier Queiroz de Jesus, em Salvador, Chica Xavier morreu neste sábado (8), aos 88 anos, no Rio de Janeiro.

Ainda em julho, a atriz comemorou 68 anos de casada com o ator Clementino Kelé. Dizia que era “Chica Xavier, mas, mais do que isso, sou Chica de Kelé”.O casamento começou em 1956, mesmo ano em que os dois encenaram a primeira peça de suas carreiras, “Orfeu da Conceição”, de Vinicius de Moraes.

A união gerou três filhos e três netos. Nome forte da primeira geração de atores negros na TV brasileira, Chica se sagrou na tela em um tempo que só reservavam aos representantes de sua cor papéis de escravos e serviçais, função que a colocou em cena na maioria das vezes.

A primeira novela foi “A Cabana do Pai Tomás” (1969), seguida de “Os Ossos do Barão” (1973), ambas na Globo. Vieram outros 50 personagens. Esteve em “Saramandaia” (1976), “Dancin’Days” (1978), foi Bá em “Sinhá Moça” (1986) e Inácia em “Renascer” (1993).Foi a mãe-de-santo Magé Bassã da série “Tenda dos Milagres”, fez “Os Imigrantes” (1981), “O Rei do Gado” (1996) e “Força de Um Desejo” (1999), entre outras novelas e séries.

Seu último trabalho foi em “Cheias de Charme” (2012). No cinema, participou de nove filmes, incluindo “O Assalto ao Trem Pagador” (1962), de Roberto Farias.

VIA ATLÂNTICO

O ator Ricardo Pereira gravou participação especial em um dos episódios da nova série da Globo, “Amor e Sorte”, filmada só entre pares que estão sob o mesmo teto na quarentena. Pereira contracena por vídeo, diretamente de Portugal, com Fernanda Torres, que estará em cena com sua mãe, Fernanda Montenegro.

EM FAMÍLIA


O episódio das Fernandas em “Amor e Sorte” é dirigido por Andrucha Waddington, marido de Fernandinha, e tem texto de Antonio Prata, Chico Mattoso, Jorge Furtado e da própria Fernanda Torres.
HOLOFOTES

Em edição gravada antes da pandemia, o diretor Gerald Thomas é o entrevistado do Persona em Foco neste domingo, na TV Cultura, a partir das 21h30, quando narra sua trajetória nos palcos e fora deles.
O cineasta Fernando Meirelles, seguido pelo ator e diretor Marco Ricca e por Amanda Acosta são os próximos entrevistados do Persona, que tem apresentação de Atílio Bari. Todos já gravados na pré-Covid 19.

AUDIÊNCIA

6,7 pontos
teve o Jornal da Record na quinta-feira (6) na Grande São Paulo


4,8 pontos
registrou o SBT Brasil na quinta-feira (6) na Grande São Paulo

Zapping - Cristina Padiglione

Cristina Padiglione é jornalista e escreve sobre televisão. Cobre a área desde 1991, quando a TV paga ainda engatinhava. Passou pelas Redações dos jornais Folha da Tarde (1992-1995), Jornal da Tarde (1995-1997), Folha (1997-1999) e O Estado de S. Paulo (2000-2016). Também assina o blog Telepadi (telepadi.folha.com.br).

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