Cultura e arte ajudam mães e filhos a respirar no caos da modernidade e da maternidade
Ler e ir ao cinema com minhas meninas foi uma das coisas boas de 2018
Ler, escrever, ir ao cinema, ver uma peça de teatro, apreciar uma exposição de arte, curtir a ida ao museu. Todas essas são escolhas artísticas que nos ajudam a respirar no caos da modernidade e da maternidade.
"Faltam duas semanas para o fim do ano. Os dias têm sido intensos. As noites têm sido pesadas. 2018 foi um ano sombrio."
Esses eram os meus pensamentos pouco antes de escrever esta coluna quando, na correria do dia a dia, resolvi pegar um dos meus livros preferidos para ler um pouco e, com isso, conseguir respirar.
"Tudo o que Eu Sempre Quis Dizer, mas só Consegui Escrevendo”, da escritora (e atriz e apresentadora e pessoa mais legal do mundo que responde à gente no Instagram) Maria Ribeiro, foi, neste 2018, o que muitos livros são para mim: arte que salva e liberta.
Na primeira página estava o autógrafo do dia do lançamento aqui em São Paulo. E essa lembrança me fez perceber que o ano também teve coisas boas. Boas como os dois filmes a que assistimos na última semana, em sessões exclusivas para jornalistas –e para filhas de jornalistas: “Detetives do Prédio Azul 2 -O Mistério Italiano” e "O Retorno de Mary Poppins".
Por duas vezes na semana, esquecemos quem éramos para entrar nas telas de cinema, em outras vidas e em outras histórias, e sair mais fortalecidas sobre a humanidade e sobre nossos caminhos e possibilidades.
Eu e minhas meninas (e, em uma das sessões, o pai delas também) juntas, no escurinho do cinema, mais parceiras do que nunca, rindo, nos emocionando, cantando e nos divertindo com a sétima arte também entrará na lista das coisas boas que 2018 me trouxe.
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