Sofro ao ver minha filha crescer e ganhar o mundo: 'Crescer dói, mas é bonito também'
Eu tenho a sensação de que foi ontem que vivi tudo isso
Ainda ontem, eu andava pela redação com uma barriga na qual cabiam gêmeas. Carregava uma bebê de 4,5 kg e 51 cm. “A única coisa que falta nessa redação é uma mãe parir”, dizia todo dia um amigo querido.
No fechamento, o momento mais caótico do dia, minha Laura dormia. E ressonava na barriga. Ainda posso ouvir meu chefe me chamando: “Mãe da Laura!”. E minha amiga ao lado lembrando que Laurinha era nossa bebê mancheteira.
Ainda ontem eu entrava em uma salinha para tirar leite sob o olhar de compreensão da minha chefe, que é um dos amores da vida de Laura. E da minha.
Eu tenho a sensação de que foi ontem que vivi tudo isso. E, hoje, enquanto muitos estiverem lendo esta coluna, eu serei a mãe de uma garotinha de seis anos que está se formando na pré-escola. Minha Laura é uma menininha que adora falar. E conta histórias divertidas.
Minha Laura é uma garota que ama e acolhe a família e os amigos. Minha Laura está ganhando o mundo. E eu sofrendo um pouco com isso. Porque crescer dói, mas é bonito também.
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