Construtivista, democrática, montessoriana, waldorf, tradicional. Há várias modalidades de escola e, quando se tem um filho, a gente fica perdido sobre qual metodologia de ensino escolher e qual será melhor para o futuro de nossos pequenos.

Em geral, essa dúvida não surge só no primeiro filho, mas é mais forte com ele, porque é nossa estreia como mãe. Eu, obviamente, já passei por isso. Não só uma nem duas vezes, mas em outros momentos da vida, quando a gente decide mudar o filho de escola.

Quando Luiza nasceu, eu morava em Araraquara, no interior de São Paulo, e não tive dúvidas de que ela iria para uma escola pública. As creches de lá são excelentes e a próxima da minha casa, a qual tínhamos direito, era uma das melhores.

Mas o destino me trouxe para São Paulo e eu me vi tendo que escolher escolas em vários momentos, afinal, são duas filhas. Como eu sempre gostei do assunto educação e sempre acompanhei o tema, eu já prestava atenção às boas escolas no meu entorno –moro na zona leste– e da cidade.

Agora, me vejo às voltas com a possibilidade de mudar uma delas de escola novamente e posso dizer que, ao consultar vários especialistas, posso dar algumas dicas maternas.

A escolha não é fácil. É dolorosa e, como mães, sempre teremos dúvidas. Mas o que posso dizer é que os filhos se adaptam e tudo se ajeito no final. Confiem na sua intuição e no seu desejo de querer o melhor para os seus filhos. 

A vida não é uma eterna competição, ela é feita de momentos prazerosos. Seu filho chegará lá, onde você quer, talvez antes ou depois de alguns, mas o importante é que ele chegue feliz ao fim da vida escolar, que é longa.

Colo de Mãe

Cristiane Gercina, 42, é mãe de Luiza, 15, e Laura, 9. É apaixonada pelas filhas e por literatura. Graduada e pós-graduada pela Unesp, é jornalista de economia na Folha. Opiniões, críticas e sugestões podem ser enviadas para o email colodemae@grupofolha.com.br.