Colo de Mãe

Ao se tornar mãe, saiba que você também vai se transformar em expert em coordenação de crise

O lado do sofá, o abraço da mãe, o canudo furado podem causar brigas

Mãe e filhas tentam cozinhar juntas
Mãe e filhas tentam cozinhar juntas - Fotolia
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“Mãe, a Laura não divide o chocolate comigo”, diz Luiza, a mais velha. “Mãe, a Luiza está me olhando”, comenta Laura, logo pela manhã, antes mesmo que eu sirva o café para elas.

Brigam pelo lado do sofá, para saber quem vai caber primeiro no abraço da mamãe, brigam porque o canudo furou ou porque os protetores de tímpanos que eu ganhei em um exame (e pedi dois para não ter briga) estão trocados, sendo que eles são exatamente iguais.

Em geral, o dia a dia com filhos é um caos. Quem me encontra na rua na hora que vou levar a Laura na escola tem a plena certeza de que eu estou exausta. E, sim, de fato, estou exausta.

Mas o que ninguém sabe e que cultivo hoje com maestria é a capacidade para gerenciar crises. Eu até pensei em fazer um MBA em gestão de crise, que está na moda entre as empresas e poderia abrir ainda mais a portas do mercado de trabalho, mas descobri que ser mãe é ser PhD neste assunto.

Ser mãe é viver em um intensivão de “apagar fogos”, amenizar problemas e aprender como é que se fala sobre assuntos delicados com cada uma das filhas, com a linguagem adequada para cada idade.

Agora

Colo de Mãe

Cristiane Gercina, 42, é mãe de Luiza, 15, e Laura, 9. É apaixonada pelas filhas e por literatura. Graduada e pós-graduada pela Unesp, é jornalista de economia na Folha. Opiniões, críticas e sugestões podem ser enviadas para o email colodemae@grupofolha.com.br.

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