Aviso
Este conteúdo é para maiores de 18 anos. Se tem menos de 18 anos, é inapropriado para você. Clique aqui para continuar.

Cinema e Séries
Descrição de chapéu Filmes

Elenco se despede de 'Bom Dia, Verônica' em festa de encerramento da série

Reynaldo Gianecchini, Maitê Proença, Klara Castanho, Tainá Müller e Rodrigo Santoro participaram de comemoração em São Paulo

Elenco de 'Bom dia, Verônica' em festa de despedida
Elenco e criadores de 'Bom dia, Verônica' comemoram produção da Netflix - Maria Paula Giacomelli/Folhapress
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo

Após três temporadas de suspense, drama e perseguições, "Bom dia, Verônica" (Netflix) chega à sua última parte. Para celebrar o fim da série brasileira de true crime, o elenco e criadores se reuniram para um despedida em São Paulo.

O ambiente escolhido foi um terraço no centro da capital paulista, decorado com a sugestiva cor vermelha. Foi nesse cenário que Reynaldo Gianecchini celebrou sua atuação como o missionário abusivo Matias Cordeiro e mais uma produção fora do formato folhetim.

"Tenho muitos projetos em mente, mas já sei o que não quero: novela. Não tenho mais saúde para um ano de gravação, 200 capítulos", disse ele em entrevista ao F5. "Acho que a novela está saturada, os temas são ultrapassados. O público não gosta mais tanto. Mas adoro a rede Globo."

O ator afirmou se surpreender com os rumos de seu personagem na 3ª temporada e o define como "dodói". "Ele está fora da zona de conforto, é como se ele tivesse tomado um remedinho. Então tudo o que eu tinha composto antes, já não valia mais."

Apesar das mudanças, ele ressalta que criar nuances em um personagem complexo é o que o deixa animado na profissão, já que diz acreditar que ninguém é inteiramente bom ou mau. Gianecchini conta que, conforme foi explorando os rumos de Matias, se surpreendeu quando percebeu que, pela primeira vez, ele sentiu verdadeiro afeto por sua filha Ângela, vivida por Klara Castanho.

A adolescente vive em um lar de abuso e, de início, não reconhece a situação em que está inserida. A atriz conta que seu desafio foi não fazer uma personagem chata por querer que o público sinta empatia pela garota, a quem define como doce e inocente.

"Foi um trabalho muito minucioso. Às vezes, gastamos mais tempo desvendando a história do que em gravação. Quero que o público entenda o peso de ser a vítima sem ela entender que é a vítima. A Ângela foi uma virada na minha carreira como atriz", explica. "Essa série é de validação, é para indicar para alguém que duvida do que você passou."

O clima entre os atores era de missão cumprida. Maitê Proença e Rodrigo Santoro, novos rostos da nova leva de episódios, afirmaram ser estranho integrar uma produção que já existe e que tem uma base de expectadores.

Mas fazer personagens que fogem da moral tradicional foi o que mais chamou atenção e contar com um rosto conhecido e também inédito tornou a tarefa mais fácil. "Rodrigo é meu xodozinho", disse a atriz ao estender a mão ao ator.

Final do conteúdo
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Ver todos os comentários Comentar esta reportagem