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Celebridades

Samara Felippo diz que filha foi alvo de racismo em colégio de SP; alunas são suspensas

Caso veio à tona na noite deste sábado (28); atriz pediu a expulsão de jovens da escola

Em foto colorida, mulher de cabelos longos escuros e blusa estampada sorri para foto
Samara Felippo: filha adolescente é vítima de racismo em colégio de alto padrão em São Paulo - Reprodução/Instagram
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Aracaju

A atriz Samara Felippo, conhecida por diversos trabalhos em novelas da Globo, denunciou que sua filha de 14 anos foi vítima de racismo na última segunda (22) no colégio Vera Cruz, na zona oeste de São Paulo.

A escola é uma das maiores da cidade e é reconhecida por ser de "alto padrão", com mensalidades de R$ 6 mil. Segundo Samara e o colégio, duas alunas do 9° ano do ensino fundamental pegaram um caderno da filha de Samara, que é negra, e arrancaram as folhas.

Logo em seguida, as duas alunas escreveram uma ofensa de cunho racial em uma das páginas. Na sequência, o caderno foi devolvido aos achados e perdidos.

"Todas as páginas, de um trabalho de pesquisa, elaborado, caprichado, valendo nota, feito por ela, foram arrancadas violentamente e dentro do caderno havia a frase. O caderno já está em minhas mãos e um novo caderno já foi dado a minha filha", relatou Samara em uma carta a um grupo de pais da escola, e que viralizou nas redes sociais.

Após saber do caso, Samara registrou um boletim de ocorrência. A atriz espera providências, e ainda não decidiu se vai tirar a filha da escola.

Procurada pelo F5, o colégio Vera Cruz não se manifestou até a última atualização desta reportagem. No entanto, em comunicado aos pais obtido pela reportagem, a escola diz que a jovens foram suspensas.

"Imediatamente foram realizadas ações de acolhimento à aluna, de comunicação a todos os alunos da série, bem como a suas famílias. Desde o primeiro momento, mantivemos contato constante com a família da aluna vítima dessa agressão racista, assim como permanecemos atentos para que ela não fique demasiadamente exposta e seja vítima de novas agressões", diz a carta.

"Na circular enviada a todas as famílias no mesmo dia, solicitamos que todos conversassem com seus filhos sobre o ocorrido, e na terça-feira, dia 23 de abril, duas alunas do 9º ano e suas famílias compareceram à Escola, responsabilizando-se pelos atos", completa o colégio.

"A suspensão se encerrará quando entendermos que concluímos nossas reflexões sobre sanções e reparações, que ainda seguimos fazendo – fato também comunicado a todas as famílias diretamente envolvidas. Ressaltamos que outras medidas punitivas poderão ser tomadas, se assim julgarmos necessárias após nosso intenso debate educacional, considerando também o combate inequívoco ao racismo", conclui o comunicado.

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