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Celebridades

Lima Duarte compartilha registro com filhas, neta e bisneta

'Para as damas de toda a minha vida', escreveu na legenda

O ator Lima Duarte com as filhas Débora Duarte e Monica Maluf, uma neta, Karina Maluf, e bisneta, Júlia - Instagram/limaduarte
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São Paulo

O ator Lima Duarte, 91, compartilhou em seu Instagram um raro registro em família, nesta terça-feira (15). Na foto ele aparece ao lado de suas filhas Débora Duarte e Monica Maluf, de uma neta, Karina Maluf, e de sua bisneta, Júlia.

"Uma dama por uma noite (camélias), para as damas de toda a minha vida!", escreveu o artista na legenda da publicação. Duarte, que se vacinou em fevereiro, vem utilizando suas redes sociais para expor sua opinião política e registrar momentos em família.

O artista foi casado quatro vezes e teve quatro filhos. Quando foi casado com Marisa Sanchez, assumiu Débora, fruto de um relacionamento anterior de sua ex-esposa, e teve Monica. Quando foi casado com Mara Martins, teve Pedro e Júlia.

O veterano esteve em sucessos como "Roque Santeiro" (1985), "O Salvador da Pátria" (1989) e "Pecado Capital" (1975). Recentemente, ele entrou para o catálogo do Globoplay com "O Bem-Amado" (Globo, 1973) e celebrou a trama que marcou sua entrada na emissora.

"Foi a primeira novela que fiz na TV Globo e, graças ao Zeca Diabo, não saí mais dela e nem também do imaginário brasileiro", afirmou o ator. "O autor, Dias Gomes, era um crítico profundo e inteligente. A novela tinha personagens maravilhosos, tipos profundos, muito bem compostos e o povo se apaixonou", recorda ele.

A trama conta a história de Odorico Paraguassu, interpretado por Paulo Gracindo, prefeito de Sucupira, que busca um cadáver para inaugurar o cemitério da cidade fictícia. “Vote em um homem sério e ganhe um cemitério” era o slogan de sua campanha, porém ninguém da cidade morria para que ele conseguisse cumprir sua promessa.

“O Bem-Amado” foi a primeira novela a ser exibida com cores na televisão brasileira e criticava de forma bem-humorada o Brasil da ditadura militar. Em 1973, a Censura Federal proibiu que a palavra “coronel” fosse pronunciada na trama. Era através dela que alguns personagens, em especial Zeca Diabo, se referiam ao prefeito Odorico. Os militares pensavam que Dias Gomes fazia alusão a um coronel de patente militar, porém ele se referia aos “coronéis” do sertão da Bahia.

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