Celebridades

'Por mais que eu seja uma mulher forte, preciso de ajuda', diz Nicole Kidman em cerimônia que celebra as mulheres

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Anualmente, a revista "Glamour" celebra as mulheres que mais se destacaram ao longo do ano em uma cerimônia de gala nos Estados Unidos.

A premiação de 2017 ocorreu nesta segunda (13) e homenageou diversas mulheres por seus trabalhos humanitários e artísticos, como a atriz Nicole Kidman, 50.

Kidman, que ganhou recentemente um Emmy por seu papel como uma vítima de abuso doméstico na série "Big Little Lies", discursou dizendo que gostaria de celebrar o amor e como ele pode ser utilizado para mudanças.

Ela foi introduzida pela diretora Sofia Coppola e reconheceu seu sucesso neste ano ao aceitar o prêmio de melhor atriz. "Foi um ano extraordinário", disse. "Estamos em um território não explorado." A atriz agradeceu seus pais e o marido, Keith Urban, que estava sentado na plateia.

"Ele me dá tanta força e tanto amor", disse Kidman. "Eu sou muito afortunada e conheço muitas pessoas neste cômodo que não são. Eu tenho sorte e quero reconhecer isso pois, por mais que eu seja uma mulher forte, preciso de ajuda e de apoio."

A premiada atriz finalizou seu discurso dizendo que as mulheres precisam preencher as lacunas entre elas e compartilhar o amor, apoiando aquelas que são diferentes e garantindo que todas sejam ouvidas.

ANO DAS MULHERES

Entre as outras homenageadas, estavam a diretora de "Mulher Maravilha", Patty Jenkins, 46, e a astronauta Peggy Whitson, 57, que contou ter crescido sendo a "menina caipira" em uma fazenda, que sonhava se tornar uma astronauta. Ela disse que realizou seu sonho e que outras mulheres podem fazer o mesmo.

Jenkins, que recebeu o prêmio de melhor diretora, falou sobre a importância de "Mulher Maravilha" para as mulheres. "Eu vejo um mundo que precisa de um novo tipo de herói. Ela representa algo muito novo, onde ela é forte e pode lutar, mas ainda pode se apaixonar."

Maria Grazia Chiuri, 53, a primeira mulher a se tornar diretora artística da Dior, foi apresentada pela escritora Chimamanda Ngozi Adichie, que falou sobre as camisetas criadas por Chiuri com a frase "todos nós deveríamos ser feministas". "Colocar palavras em uma camiseta não vai mudar o mundo, mas as palavras importam", disse Adichie. "Palavras podem começar o processo de mudança."

As jornalistas Jodi Kantor e Megan Twohy, que publicaram a reportagem sobre os assédios sexuais de Harvey Weinstein, subiram ao palco para falar sobre o impacto da matéria. "Todos os dias, durante as últimas seis semanas, novas mulheres contaram suas histórias sobre serem assediadas em todos os campos de trabalho", disseram elas sobre a campanha que moveu mais de dois milhões de mulheres a compartilharem seus relatos nas redes sociais utilizando a hashtag #MeToo.

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