Renato Kramer

"BBB13": Fazer pouco do membro masculino é tão grave quanto dizer que a mulher está gorda

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O moço é alto, forte, olhos claros, tem um sorriso de artista de cinema mas...tem o pinto pequeno!

Pelo menos foi o que a paraense Kamilla deu a entender com o gesto que fez com a mão para o até então apaixonado paranaense Eliéser.

"Na minha terra fazer esse gesto para um homem, querendo dizer que ele tem o pinto pequeno, é uma ofensa grave!", reclamou Eliéser. Pode ficar tranquilo, rapaz, não é só na sua terra, não. Esse é um dilema masculino universal! Tão grave quanto dizer para uma mulher que ela está gorda.

Mas a "miss trebucha" tentou consertar, dizendo que na terra dela (Pará) esse gesto tem outro significado...seria que a pessoa está fazendo muito pouco...mas não colou. Nem ela se convenceu muito da explicação.

Para a amiga Natália, a argumentação foi mais enfática: "como é que eu ia dizer isso se eu nem vi o pinto dele?!". Tem coisas que não necessariamente precisam ser vistas para serem comprovadas, enfim...


"Você não tem pegada!", foi a segunda ofensa grave que a moça fez para o modelo. "Pra quê ela vem dizer isso em rede nacional?!", reclamou Eliéser para André. Mas nem que fosse em rede local! Se não está contente, termina o romance --mas detonar o cara assim em rede "internacional" é extrapolar o fato de ser "sem noção".

Claro que a "miss traga" tentou alegar que estava bêbada e não lembrava de nada. Também não colou. No dia seguinte à hecatombe, Kamilla contou para as mulheres que eles tinham terminado. "Ele é muito lindo, mas a gente é diferente", confidenciou ela. "Diferente", no caso, significaria "mas tem o pinto pequeno e não tem pegada". Chupa essa manga, guri!

Talvez Kamilla esteja contando com uma certa infantilidade que Eliéser demonstra por vezes em suas atitudes. E com isso, ele a perdoe com o andar da carruagem. Talvez a "miss pé na jaca" esteja se baseando na letra de um grande sucesso de Nana Caymmi, que diz: "no fundo é uma eterna criança, que não soube amadurecer --eu posso, ele não vai poder me esquecer" (Resposta ao Tempo).

O "príncipe" André desceu do jegue e pegou um "manga larga"! Acelerou tanto que ganhou a prova do líder, que dependia só de um pouco de sorte e de muita agilidade. "Nunca mais tiro o bigode!", afirmou o príncipe energizado.

Big Fone mandando gente direto para o paredão, cronômetro que pode dar imunidade a quem se atrever a pará-lo - são as novas artimanhas que agitarão hoje a casa mais alcoolizada do Brasil.

Renato Kramer

Natural de Porto Alegre, Renato Kramer formou-se em Estudos Sociais pela PUC/RS. Começou a fazer teatro ainda no sul. Em São Paulo, formou-se como ator na Escola de Arte Dramática (USP). Escreveu, dirigiu e atuou em diversos espetáculos teatrais. Já assinou a coluna "Antena", na "Contigo!", e fez críticas teatrais para o "Jornal da Tarde" e para a rádio Eldorado AM. Na Folha, colaborou com a "Ilustrada" antes de se tornar colunista do site "F5"

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