Socialite milionária está com contas bancárias zeradas e dívidas após suposto golpe de ex-motorista
Delegado do caso afirma que José Marcos trabalhou com oito pessoas para dilapidar patrimônio de herdeira carioca
A operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro para tentar localizar e prender o ex-motorista da socialite carioca Regina Gonçalves, na terça-feira (26), conseguiu recuperar uma das mansões da herdeira milionária. A investigação afirma que ela teria sido mantida em cárcere privado por José Marcos Chaves Ribeiro.
O delegado do caso disse que ele agiu com mais oito pessoas para sumir com o patrimônio da idosa de 88 anos, que somaria milhões de reais, e obras de arte de alto valor.
"Ele morava em uma mansão em São Conrado que pertencia a Regina e o imóvel estava deteriorado. A Justiça determinou a desocupação e a devolveu a ela", afirmou Ângelo Lages no programa Encontro com Patrícia Poeta.
O responsável pelo caso disse que as pessoas suspeitas de envolvimento no crime também estão sendo investigadas e não podem se aproximar de Regina.
"A Polícia abriu um novo inquérito para apurar a dilapidação do patrimônio de Regina. Hoje ela vive em penúria. Não tem dinheiro, contas bancárias estão zeradas, tem dívidas de IPTU e condomínio. Só tem patrimônio".
De acordo com ele, os bens da idosa somariam milhões de reais, que foram sumindo ao longo dos anos. "Quem a sustenta é o irmão", afirmou Lages.
Na convivência com Marcos, Regina estaria se alimentando apenas de leite condensado e dormindo em uma poltrona. Segundo o delegado, o investigado teria se apossado completamente da socialite e a isolado de familiares e funcionários que trabalhavam no apartamento de 800 metros quadrados no famosos edifício Chopin.
"O que se destaca é a questão dos maus tratos. Nos próximos passos nós vamos seguir o rastro do dinheiro, que são milhões e milhões, e pedir a quebra do sigilo bancário e fiscal dos envolvidos no caso."
Regina alega ter sido vítima de tentativa de feminicídio, cárcere privado, violência psicológica e furto. Vizinhos estranharam a ausência de idosa pelos corredores do edifício e familiares pediram ajuda à Justiça, no fim do ano passado, para contatarem a idosa.
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