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Funcionários envolvidos em caso de racismo contra porta-bandeira da Portela são demitidos

Baluarte da escola de samba havia sido acusada de furto e teve bolsa revistada no aeroporto de Brasília; Dufry concluiu que 'houve quebra nos protocolos da empresa'

Uma mulher de turbante sorri, tendo ao fundo a bandeira da escola de samba carioca Portela
Vilma Nascimento foi obrigada a abrir a bolsa para provar que não havia furtado um produto da loja Dufry do aeroporto de Brasília - Instagram / Paulinho da Viola
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Rio de Janeiro

Os quatro funcionários envolvidos no episódio de racismo contra a porta-bandeira da Portela Vilma Nascimento foram demitidos pela Dufry Brasil. Em nota, a empresa disse que concluiu a averiguação interna para apurar o "lamentável incidente" ocorrido na loja.

"Em consequência, os colaboradores envolvidos no episódio não fazem mais parte dos nossos quadros por quebra dos protocolos da empresa. Com o objetivo de dirimir qualquer dúvida, confirmamos que não houve furto na loja relacionada a este evento", afirma o comunicado.

No último dia 21, quando voltava de uma homenagem na Câmara dos Deputados pelo Dia da Consciência Negra, Vilma foi impedida de sair da loja Duty Free, no Aeroporto de Brasília, por supostamente "portar um objeto que não havia sido pago".

Vilma estava com a filha, Danielle Nascimento, que é bacharel em Direito. Quando as duas estavam saindo da loja, duas funcionárias as abordaram dizendo que ambas "estavam em posse de produtos que não haviam sido pagos". Danielle se defendeu dizendo que havia pago pelos itens que estava carregando e que, inclusive, dispunha da nota fiscal que comprovava o pagamento.

Em seguida, por orientação da filha, a ex-porta-bandeira permitiu a revista nos seus pertences, que foi gravada. Após nada ser encontrado, Danielle disse que chamaria a polícia para denunciar o caso, e relatou desprezo por parte das funcionárias.

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