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Televisão
Descrição de chapéu No Rancho Fundo

No Rancho Fundo: a nada mole vida de Larissa Bocchino antes de virar protagonista da novela

Atriz foi descoberta em concurso na Band e perdeu papéis que já estavam praticamente certos; 'Sempre esperei pelo momento que vivo agora'

Em foto colorida, mulher posa em uma caverna
Larissa Bocchino: 'Sempre soube que, se não trabalhasse como atriz, viveria de arte de alguma forma' - Divulgação/TV Globo
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Rio de Janeiro

As cenas dos próximos capítulos de "No Rancho Fundo" prometem uma Quinota cada vez mais determinada. É um exemplo da mocinha contemporânea das novelas —mais dona de si e independente do que sofredora ou submissa.

Nada que fuja muito da personalidade de sua intérprete Larissa Bocchino, 26. Mineira, ela se acha romântica como a protagonista criada por Mário Teixeira e deseja também um futuro sem, necessariamente, ter alguém ao seu lado. "Somos fiéis a nós mesmas".

Para o público, a novela "No Rancho Fundo" marca a estreia de Larissa na teledramaturgia, e logo como a atriz que encabeça o elenco —ela está em "Guerreiros do Sol", de George Moura e Sergio Goldenberg, já gravada, mas com estreia prevista para 2025, no Globoplay.

"É um peso dramatúrgico enorme, mas sempre esperei por esse momento", diz. "Quero fazer isso para o resto da minha vida", afirma a atriz, que não teve moleza para chegar ao papel principal de uma novela de sucesso da maior emissora do país

Antes de atuar nas produções da Globo, Larissa participou do concurso "Uma Nova Estrela para o Brasil", do programa Faustão na Band, em 2022. A competição tinha como objetivo escolher uma atriz para a novela "Beleza Fatal", da HBO Max que, na época, era chamada de "Segundas Intenções".

"Foi um concurso com mais de 600 meninas. Ganhei, mas a novela mudou o cronograma e não consegui fazer. Fiz outros testes também que as personagens caíram". Larissa chegou a pensar em desistir da carreira, mas aguentou firme e perseverou, apesar de já ter até um plano B.

"Sempre soube que, se não trabalhasse como atriz, eu trabalharia com arte de alguma forma", diz ela que é formada em Teatro, Música e Letras (português/italiano) e tem uma produtora. "Dirigi meu primeiro curta, que tem estreia prevista para o ano que vem. Escrevi um roteiro que foi aprovado na Lei Paulo Gustavo. Acho importante fazer arte em um país tão carente de cultura".

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