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Televisão

Marcelo Serrado lembra crise de pânico dentro de avião: 'Um medo de surtar'

Ator diz que tem lutado contra a doença com medicação e terapia: 'Procurando ser mais leve na vida'

Em foto colorida, homem se emociona ao dar entrevista sobre crises de pânico
Marcelo Serrado conta que imaginava cenários catastróficos durante as crises de pânicos - Reprodução/Globo
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Rio de Janeiro

Marcelo Serrado, 57, vem enfrentando um problema de saúde nas últimas duas semanas. O ator passou por uma crise pânico enquanto viajava de férias com a família para Orlando, Estados Unidos.

"Entrei no voo daqui para Orlando. Quando a porta fechou, já senti um negócio. Um medo de surtar. Aí você começa a fazer projeção do futuro. Daqui a pouco vou me ver ali, deitado no chão, vão ter que desviar o avião, seu coração começa a disparar", disse.

Ele recebeu auxílio de outro passageiro, que também é piloto. "Conversando com ele, fui me acalmando", destacou o ator que chegou à cidade americana, ficou bem durante a viagem, graças a medicação e consultas com terapeuta. Mas voltou a se sentir mal quando teve que retornar ao Brasil. Serrado não conseguiu embarcar no avião. No dia seguinte, tentou novamente, e conseguiu.

Após a crise, Marcelo Serrado procurou profissionais de saúde para entender e tratar a ansiedade. Ele enfatizou a importância de reconhecer os sinais do corpo e buscar auxílio especializado. "A ajuda foi crucial para que eu pudesse entender o que estava acontecendo e encontrar formas de lidar com a ansiedade", afirmou o ator que Marcelo imaginava cenários catastróficos, o que acelerava seu coração. "Sabe aquele herói de filme de ação que vai sendo possuído por um monstro e quando você percebe, ele já está totalmente dominado?", descreveu Serrado.

A primeira vez que o ator enfrentou uma crise de ansiedade foi em dezembro de 2020, durante o isolamento social por conta da Covid-19. Ele estava em um hotel, lidando com o luto pela morte de seu amigo Eduardo Galvão. "Comecei a sentir sensações estranhas."

Serrado então procurou um médico e descobriu que estava tendo uma crise de pânico. Ele iniciou o tratamento com medicamentos e terapia. Tomou remédios por um ano e meio, até parar por conta própria. "Eu interrompi o tratamento sozinho, sem consultar o médico. Achei que estava bem. Foi um erro meu. Um grande erro. Não deveria ter feito isso."

Emocionado e com dificuldades para falar sobre o assunto, Marcelo diz que está otimista. "Me sinto um vencedor por ter superado isso, algo que pode parecer pequeno para muitos, mas, desculpe, eu consegui passar por isso", disse. "Agora é focar no presente. Continuar trabalhando. Fazendo as pessoas felizes. Rindo. Procurando ser mais leve na vida. Não se preocupando demais. E é isso."

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