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Celebridades

Marcelo Serrado vira apresentador e diz que seu programa é a maior novidade da TV recente

Criado em parceria com Fernando Ceylão, 'Vamos pro After' mistura entrevistas, shows e festas

Em foto colorida, homem de blusão e calça comprida vermelha posa para foto em cima do palco de um teatro
Marcelo Serrado: 'O programa tem muito do meu DNA, só eu poderia fazê-lo' - Divulgação
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Rio de Janeiro

Marcelo Serrado, 56, começa a gravar no mês que vem o programa que dará inicio a uma nova fase de sua carreira. Ator e cantor, ele estreia como apresentador em Vamos pro After, uma espécie de talk show musical, criado em parceria com Fernando Ceylão.

É difícil para Serrado definir o formato da atração, que será exibida em dez episódios, inicialmente previstos para o Globoplay e o Multishow. "É um programa totalmente original", afirma. Basicamente, trata-se de uma festa com entrevistas e shows. "E tem também outra festa depois de uma festa, tipo um 'after' meio doido", conta.

Ele está animado. "Vamos pro After é um programa que não poderia ser feito por outra pessoa que não fosse eu porque tem muito do meu DNA, tem muito a ver comigo e com o meu jeito de receber as pessoas, de conversar", explica. Por causa da atração, ele teve que abrir mão da série "Cidade de Deus", da HBO Max. Já a novela "Beleza Fatal", da mesma plataforma, está confirmada. "Começo a gravar em setembro. Faço um médico, o vilão da trama". Leia a entrevista de Serrado ao F5:

O que o Vamos pro After traz de novidade para a TV?
A plateia vai estar entre os convidados de uma festa, é um programa de formato inédito... não existe nada parecido.

Qual a sua função no programa?
Vou conversar com cantores, cantar, tocar piano. Eu meio que conduzo a atração, um tipo de fio condutor.

Então o programa abre espaço para o Marcelo Serrado apresentador?
Sim, mas tem um lado de ator também muito interessante. É um programa que não poderia ser feito por outra pessoa que não fosse eu porque tem muito do meu DNA, tem muito a ver comigo e com o meu jeito de receber as pessoas, de conversar.

Acha que consegue conciliar o programa com outros trabalhos planejados para este ano?
Não vou mais participar de "Cidade de Deus", no HBO. Infelizmente, não tenho agenda. Já "Beleza Fatal" está tudo certo porque a gente começa a gravar em setembro, são só 40 capítulos e é um formato mais curto que tem tudo para dar certo. Faço um médico, o vilão da trama.

Falando em projetos, você está com uma peça em cartaz e um musical para estrear...
(Interrompendo) Isso. Estou com mais uma temporada no Rio da "Um pai de outro mundo", texto meu e da Claudia Mauro sobre a mão dupla vivida entre pais e filhos, e em agosto "O Jovem Frankenstein", de Mel Brooks, versão brasileira de Charles Möeller e Claudio Botelho. Faço o cientista Frederick e ainda tem Dani Calabresa, Fernando Caruso, Malu Rodrigues, Totia Meirelles, Bel Kutner e grande elenco.

Artistas que apoiaram Lula nas eleições demonstraram recentemente sua insatisfação com os rumos que a política socioambiental do governo vêm tomando. E você, ex-Moro Bloco (grupo de artistas pró-Sergio Moro na época do impeachment de Dilma Rousseff), que passou a apoiar o petista? Continua o apoiando? Apoio totalmente. Nós estamos vivendo um momento de luz depois de um período de trevas e não tem como não acreditar nesse governo. Sinceramente, não sou capaz de opinar sobre essa questão específica da política ambiental, mas toda manifestação é válida e sou sempre a favor de discutir soluções. Lula está no poder e isso é uma felicidade para nós brasileiros. Temos que acreditar.

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