Aviso
Este conteúdo é para maiores de 18 anos. Se tem menos de 18 anos, é inapropriado para você. Clique aqui para continuar.

Televisão
Descrição de chapéu Folhajus

Justiça de Alagoas marca julgamento para decidir se Globo pode romper contrato com TV de Collor

TV Gazeta e a emissora carioca brigam desde novembro do ano passado por fim de parceria que existe desde 1975

0
Fernando Collor: Justiça do Alagoas marca julgamento que pode fazer TV de ex-presidente deixar de ser afiliada da Globo após 48 anos - Roque de Sá/Agência Senado
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Aracaju

A Justiça de Alagoas marcou para o dia 10 de abril o julgamento do mérito que vai definir se a Globo pode romper o contato com a TV Gazeta, sua afiliada no estado nordestino.

A TV pertence ao ex-presidente e ex-senador Fernando Collor. Ambas são parcerias desde 1975. A Globo já tem um acordo verbal com o Grupo Asa Branca de Comunicação, dono da TV Asa Branca, sua parceira no interior de Pernambuco, para substituir a TV Gazeta.

No início de novembro de 2023, a TV Gazeta entrou com um pedido judicial para que a Globo não finalizasse o contrato de afiliação entre as duas empresas.

Segundo o canal alagoano, sem ter o aporte da maior emissora do país, a empresa não conseguiria cumprir acordos para pagamento de dívidas incluídos em seu plano de recuperação judicial.

Ainda segundo a TV Gazeta, caso o contrato não fosse renovado, haveria demissões em massa, com a extinção de ao menos 209 dos 279 postos de trabalho da empresa.

A TV Gazeta conseguiu uma liminar, após apoio do Ministério Público estadual, que obrigava a Globo a renovar o contrato de afiliação com a emissora de Fernando Collor até 2028. A liminar foi derrubada no início de janeiro.

Contudo, por determinação judicial, a TV Gazeta mantém o sinal da Globo no ar até a Justiça de Alagoas analisar o mérito da questão de forma definitiva, o que vai acontecer em duas semanas.

A Globo alega que só não quis renovar contrato com a TV Gazeta, e que a emissora foi usada por Collor para receber propina de corrupção, confirme apontou uma decisão do STF que condenou Collor à prisão por nove anos.

Final do conteúdo
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Ver todos os comentários Comentar esta reportagem