MasterChef: Vitor e Estefano contam planos de abrir negócio próprio com prêmio do reality
Participantes disputam nesta terça-feira (17) a final do reality da Band
Um sonho em comum. Um amor que os fez largar suas antigas profissões para se dedicar integralmente a outra. Um desejo muito grande de dar um salto na carreira e abrir seus próprios negócios. São esses detalhes que norteiam as trajetórias dos amigos e competidores finalistas do MasterChef: A Revanche, Vitor Bourguignon, 28, e Estefano Zaquini, 24. Ambos são apaixonados pela gastronomia e duelam na noite desta terça-feira (17) pelo título da atual temporada do reality da Band.
Na prova final, como já é de praxe, ambos os finalistas precisam montar um menu completo, com entrada, prato principal e sobremesa. Porém, como no MasterChef nada é tão simples, os dois precisarão incrementar os pratos com três ingredientes obrigatórios: jiló, pinhão e caju.
O grande vencedor do MasterChef: A Revanche vai levar R$ 250 mil, um curso de técnicas tradicionais da culinária francesa no Le Cordon Bleu Rio de Janeiro, uma cozinha completa com produtos e troféu da temporada.
Para o paulista de Santo André, na Grande São Paulo, Estefano, ter chegado até a final é a melhor coisa que poderia ter ocorrido com ele. O cozinheiro com técnica apurada em confeitaria participou da primeira edição do reality. “O que me levou até a final primeiramente foi Deus, e depois com certeza o foco e a determinação”, opina ele. Estefano também lembra características marcantes que apresentou na primeira edição e que conseguiu mudar para ir melhor na atual.
“Na outra temporada eu não era concentrado. Não que eu não tivesse um foco, mas eu estava mais perdido. Na atual edição eu já fui para a cozinha sabendo o que eu tinha de fazer”, revela o cozinheiro que ganhou chance de trabalhar com o chef Erick Jacquin por três anos e diz ter aprendido muito.
Um fato curioso e emocionante é que o cozinheiro teve a oportunidade de conhecer o próprio pai por conta de sua exposição no reality. Ele revelou no programa que tinha medo da rejeição e, por isso, não mantinha contato. Tudo agora está bem. Até no grupo da família no aplicativo de conversas WhatsApp ele já entrou.
“O MasterChef me deu confiança, me fez fazer coisas que eu jamais faria. Me colocou em lugares que eu jamais imaginaria. Eu saio na rua todos os dias e tiro umas 10, 20 fotos porque as pessoas me reconhecem e gostam do meu trabalho. Mudou a minha vida”, conclui o competidor, que largou a vida de serralheiro para se dedicar 100% à culinária. O paulista dos óculos redondos e choro fácil diz que, se vencer a atração, quer investir e abrir uma cozinha, dar um boom em seu canal do YouTube e futuramente ter uma confeitaria.
Mas para que Zaquini consiga tirar todos esses planos do papel terá de ganhar do competidor que vai duelar com ele na noite desta terça (17) pelo troféu. O paranaense de Curitiba Vitor Bourguignon sabe que o páreo será duro. Apesar de ser mais velho que o oponente, Bourguignon reconhece que o paulista tem mais experiência.
“A principal característica do Estefano que pode leva-lo ao título é a bagagem. Ele é da primeira temporada, e eu da quarta, então são três anos de experiência. E não é qualquer experiência: ele trabalhou nesse período com o chef dos chefs, o Erick Jacquin”, reforça. Vitor quer vencer para concretizar o sonho de ter seu próprio buffet e trabalhar em eventos. Ele já possui uma hamburgueria em sua cidade, mas quer “dar um salto”.
Assim como Estefano, Vitor trabalhou com um dos jurados: passou três meses em um estágio em um restaurante de Paola Carosella. O convite foi feito a ele em sua eliminação, à época, uma das mais emocionantes daquela temporada. Vitor também deixou de lado sua carreira no marketing para se dedicar ao fogão, colheres e pau e panelas.
“O balanço que eu faço da minha trajetória no MasterChef - A Revanche é positivíssimo, um superavit absurdo por conta de toda a expectativa que eu tinha em relação à competição. Todas essas expectativas foram superadas. Fiquei muito feliz com meu desempenho desde o início da competição”, analisa o cozinheiro, que em A Revanche teve o maior número de vitórias individuais e em equipe.
Se na quarta temporada Bourguignon cometeu erros por conta da inexperiência e pela falta de repertório, para essa o cozinheiro das bandanas coloridas resolveu chegar mais preparado. E deu resultado. “A principal diferença foi realmente o estudo. Mas a forma de levar a competição, de enxergar o reality, isso se manteve igual. Acredito que esse tipo de visão me ajudou a chegar à final com certeza”, afirma.
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