Aviso
Este conteúdo é para maiores de 18 anos. Se tem menos de 18 anos, é inapropriado para você. Clique aqui para continuar.

Televisão
Descrição de chapéu erick jacquin

MasterChef: A Revanche terá mata-mata em todos os episódios e provas mais difíceis

Competição gastronômica estreia nesta terça-feira (15) com ex-participantes

Masterchef, a Revanche
Henrique Fogaça, Paola Carosella, Ana Paula Padrão e Erick Jacquin se preparam para Masterchef só com eliminados das edições anteriores - Carlos Reinis/Divulgação
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo

Com provas muito mais difíceis e longas, que podem durar até 24 horas, o MasterChef: A Revanche estreia nesta terça-feira (15), na Band, às 22h45, com ex-participantes disputando o prêmio de R$ 250 mil. A temporada será mais curta, com dez episódios, e promete ser acirrada com uma “final” a cada capítulo.

Na nova dinâmica, os 20 participantes farão duelos já no primeiro episódio. Ao final, só dez realmente estarão aptos a continuar no programa. Com isso, além das provas em grupo, a cada atração duas pessoas terão um confronto de mata-mata decisivo para que somente o melhor permaneça. 

“A diferença nesse novo formato é que não dá mais para eles apresentarem um desempenho mediano na cozinha. Antes, quem era mediano se mantinha até o fim, já que nem eram os melhores e ficavam visados nem os piores correndo risco de sair. Agora, não cozinhou, sai, porque será disputa direta pela vaga”, afirma a apresentadora, Ana Paula Padrão.

Nenhum dos 20 participantes desta edição são profissionais e todos já participaram das outras seis edições dedicadas aos amadores. Estão na disputa do prêmio: Fernando Kawasaki, Sabrina Kanai, Thiago Gatto, Haila Santuá, Juliana Nicoli, Miriam Cobre, Cecília Padilha, Fernando Cavinato, Fábio Nunes, Vitor Bourguignon, Estefano Zaquini, Ana Luiza Teixeira, Bianca Bertolaccini, Raquel Novais, Katleen Lacerda, Vanessa Vagnotti, Aristeu Guimarães, Valter Herzmann, Iranete Santana e Helton Oliveira.

No primeiro episódio, o programa vai mostrar os dez duelos, e terá plateia dentro da cozinha. Segundo a diretora, isso foi pensado para representar o público de casa e aquele que usa as redes sociais para comentar sobre o programa. E para dar um apoio moral para os competidores que tentam pegar um avental definitivo.

Os outros programas serão sem plateia, apenas com as provas em equipe e outras que fazem com que a disputa se afunile e sobrem apenas duas na decisão de quem deve sair. Outra curiosidade é que o relógio de ponteiros agora é digital. Ou seja: Cada segundo deverá ser respeitado.

Os chefs continuam os mesmos: Paola Carosella, Erick Jacquin e Henrique Fogaça. Eles afirmam que será uma temporada intensa nas emoções. Os candidatos são conhecidos do público e muito deles foram eliminados por poucos detalhes, além de já terem torcidas nas redes sociais. 

"Eu fui a que chorei menos nessa edição, mas foi muito emocionante. Nesses duelos tem muita emoção em provas longas. Então além de serem pessoas que já sabem onde estão pisando, chegam e encaram desafios bonitos”, diz Paola.

Uma das novidades é o retorno do programa gastronômico para as noites de terça depois de uma experiência aos domingos, que teve fraco desempenho na audiência. De acordo com a emissora, a escolha é por conta de uma estratégia de programação. Aos domingos, às 22h, a Band vai exibir o Para Tudo, com os bastidores e cenas inéditas. 

A diretora do programa, Marisa Mestiço, conta que o critério para a escolha de cada um é a história que eles têm com a comida. "Temos uma equipe que começa a acompanhar a trajetória deles desde a primeira temporada, nós os seguimos para entender o quanto a parte gastronômica sofreu alterações e ainda faz sentido na vida deles. A intenção também é ter uma representatividade do Brasil”, avalia.

PARTICIPANTES MAIS HUMILDES

Para Paola, foi uma surpresa ver a mudança de postura dos competidores na temporada que começa. “Eu me surpreende o grau de humildade deles. Eles chegaram arrogantes na primeira vez, do tipo: ‘ah, vamos ver o que é esse programinha’. Então, eles caíam na vida real e eram eliminados. Agora chegam diferentes: ‘opa, voltei, vou cozinhar’.”

Para Erick Jacquin, estará cada vez mais difícil mandar alguém embora para casa. “São competidores que cruzam com a gente em eventos, restaurantes e até na vida pessoal. Nós estamos emocionados, mas eles também estão mais do que quando participaram”, diz ele. O participante Estefano já trabalhou com ele em um restaurante. “Antigamente eu gritava muito, agora pode ser que eu chore mais”, completa.

Felizmente, segundo Paola Carosella, nenhum dos competidores foi eliminado em MasterChef: A Revanche por cometer o mesmo erro da prova que ele foi eliminado em outra edição. E olha que nessa temporada eles também vão ter que repetir os pratos que lhes causaram problemas.

Mas dizer “não” pela segunda vez não deverá ser tarefa fácil. “É ruim, mas a gente é pautado pela verdade. A pessoa que assiste na TV prefere o participante e aquela personagem criada por ele do que a gente. Então ela torce e acha ruim quando eliminamos quem ela prefere. Mas tenho minha consciência tranquila e nunca me arrependo de nenhuma decisão, pois o que importa é a comida”, explica Jacquin.

O chefe Fogaça é mais direto sobre eliminar um participante pela segunda vez. “A vida é feita de trancos e barrancos, não estamos aqui para alisar. A gente aprende com erro, com cabeçadas. Então, na mina forma de falar, se estiver ruim eu serei objetivo, sem firulas para suprir o ego do cara. A vida é feita de porrada, mano.”

Ana Paula Padrão e os jurados se dizem ansiosos para a temporada que, segundo eles, será a mais acirrada e difícil de todas. Paola define esta edição como muito parelha e equilibrada. “Tivemos que escolher quem ficava ao avaliar aquele que cozinhou um pouco melhor. Eram duas pessoas cozinhando extremamente bem, que suaram literalmente em cima da panela. A gente se via neles”, afirma Paola.

"Mas a nossa vida na gastronomia é assim, de muita pressão. Gastronomia é uma religião, e a dureza faz parte desde sempre. Aqui é 50 vezes mais mole”, finaliza.

Final do conteúdo
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Ver todos os comentários Comentar esta reportagem