PK diz que tem Seu Jorge como inspiração: 'Não me considero só do rap'
Artista diz gostar de misturar ritmos e prepara dois EPs para este ano
Artista diz gostar de misturar ritmos e prepara dois EPs para este ano
Sem o “termômetro” das ruas e longe do público, Pedro Henrique Pereira Bendia, 24, mais conhecido como PK, optou por não fazer muitos lançamentos durante a pandemia. Agora, com o avanço da vacinação no país, ele se prepara para voltar aos shows e divulgar novos projetos.
"Não seria tão vantajoso lançar tantas músicas e perder o show, o pessoal cantando junto”, diz o rapper carioca. Apesar disso, lançou recentemente a música “Mundo Dá Voltas”, em parceria com MC Pedrinho, 19, para marcar seu retorno.
PK conta que buscou referências no estilo de bateria mineira, indo na contramão dos ritmos cariocas mais acelerados. Para o clipe, buscou recriar um ambiente clássico, dos anos 1930. “Uma pegada mais ‘gangster’, mafiosa”, explica o artista.
O cantor conta que gosta da mistura de ritmos. Para ele, essa prática ajuda o rap a alcançar novos públicos. "[O rap hoje] bate de frente com os grandes gêneros dominantes do Brasil, como o sertanejo e o pagode”, avalia.
Seu próprio trabalho, ele diz, não se restringe a um único ritmo. “Eu tenho essa base ainda, mas não me considero só do rap.” O cantor diz que começou sua carreira vendo batalhas de MCs em vídeos na internet, em 2013 e 2014, e afirma que suas maiores inspirações são nomes como Emicida, Xamã e Orochi.
PK comenta, ainda, que também se espelha muito em Seu Jorge. “Ele anda por todos os ritmos e também tem uma pegada rap, dessa linguagem de música trap”, pontua. “[Ele] é uma lenda e uma referência. É um cara com quem eu gostaria muito de fazer uma música junto algum dia.”
O artista diz que sempre gostou de parcerias. E cita músicas como “Indomável”, com Belo, “Do Jeito que Tu Gosta”, com Ludmilla, “Olha Essa Mina”, com Felipe Araújo, e “Tudo de Bom”, com Luísa Sonza.
PK, inclusive, fez uma participação no novo programa de Sonza no Multishow, chamado Prazer, Luísa. “A Luísa é uma das rainhas do pop nacional”, diz ele. “O programa vai ser lindo. Tudo o que envolve a Luísa, para mim, é uma felicidade muito grande.”
Para além do lado musical, o artista tem uma parceria com a Cufa (Central Única das Favelas), no qual ajuda a divulgar campanhas e eventos da entidade. Ele também esteve envolvido na ação “Mães de Favela”, em maio, onde estádios de futebol receberam doações de alimentos não perecíveis para doação.
“Sempre foi um desejo pessoal meu poder ajudar”, diz ele, que procura usar sua voz como vitrine para que outras pessoas também se mobilizem. “Querendo ou não, infelizmente, devido a um descaso que o governo tem, muitas pessoas acabam indo pelo caminho errado, que não deveria acontecer.”
Ele diz que é grato por seus pais e seu avô terem dado suporte e atenção para que ele também não seguisse esse outro caminho. “Muitas pessoas não têm os pais e o avô que eu tive, para poder me guiar. E aí cabe a nós poder ajudar.”
Quanto aos próximos passos de sua carreira, o artista diz que pretende lançar dois EPs, um de trap e outro com “misturas”. Ele também diz ter em vista uma parceria com um pagodeiro, mas não revelou o nome do artista. “É um cara muito brabo, tira muita onda”, limitou-se a dizer.
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