Aviso
Este conteúdo é para maiores de 18 anos. Se tem menos de 18 anos, é inapropriado para você. Clique aqui para continuar.

Música
Descrição de chapéu Facebook instagram

Roger Waters nega pedido de Zuckerberg para usar música do Pink Floyd em propaganda

Segundo ele, chefe do Facebook ofereceu muito dinheiro por 'Another Brick in the Wall'

Roger Waters em protesto contra a extradição de Julian Assange
Roger Waters em protesto contra a extradição de Julian Assange - Peter Nicholls -22.fev.2020/Reuters
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo

Roger Waters, 77, disse ter negado um pedido de Mark Zuckerberg para usar a música “Another Brick in the Wall (Part 2)”, clássico do Pink Floyd, numa campanha publicitária para o Instagram.

O músico mostrou o suposto email com a solicitação feita por Zuckerberg no sábado (12), quando participou da conferência "Free Assange Forum", fórum de apoio ao jornalista australiano Julian Assange. Segundo Waters, o fundador do Facebook ofereceu "uma enorme quantidade de dinheiro" para usar a música.

"É uma carta do Mark Zuckerberg destinada a mim. Chegou hoje de manhã [sábado, 12], com uma oferta de muito, muito dinheiro. A resposta é vá se f*. Nem f***! E só exponho isso porque há um movimento incessante deles pela posse de absolutamente tudo", afirmou ele.

O músico disse também que as pessoas que têm algum tipo de poder devem agir para evitar isso. "E eu tenho um pouco [poder] —em termos de controle da publicação de minhas músicas, pelo menos. Então, eu não vou participar dessa merda, Zuckerberg.”

Waters ainda leu trechos do suposto email em que o fundador do Facebook teria afirmado que o sentimento central exposto em “Another Brick in the Wall (Part 2)” é "muito predominante e necessário hoje", o que mostra como a canção "é atemporal"

“É verdade, e ainda assim eles querem tomá-la”, afirmou o músico. "Eles querem usá-la para tornar o Facebook e o Instagram ainda maiores e mais poderosos do que já são, para que possam continuar a censurar todos nós nesta sala e evitar que a história sobre Julian Assange chegue ao público em geral."

Final do conteúdo
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Ver todos os comentários Comentar esta reportagem