Maneva revela 2ª identidade em live com covers de Raul Seixas a Chitãozinho e Xororó
Intitulada ‘Tudo Vira Reggae’, transmissão ao vivo do grupo acontece no fim deste mês
Intitulada ‘Tudo Vira Reggae’, transmissão ao vivo do grupo acontece no fim deste mês
Banda Maneva Marina Bernardo/Divulgação
Acostumados com o reggae, os fãs do Maneva poderão conhecer uma segunda face do grupo musical no próximo dia 30, durante a live “Tudo Vira Reggae”. Depois de fazer algumas apresentações via vídeo para festivais, o quinteto decidiu realizar seu próprio show virtual, com cerca de 20 músicas no repertório –sendo metade delas de gêneros diferentes do reggae.
A ideia, segundo o vocalista Tales De Polli, é apresentar canções próprias e covers de sucessos de artistas consagrados, clássicos ou modernos. "Queremos mostrar esse nosso lado da versatilidade. No momento difícil em que estamos vivendo, queremos trazer um pouco de alegria; fazer uma coisa mais divertida e leve. Essa é a vibe."
No cardápio de músicas da live estão "Noite do Prazer", de Cláudio Zoli, e "Evidências", de Chitãozinho e Xororó. Ainda estão confirmados covers de Vitor Kley, Barão Vermelho, Raul Seixas e Cássia Eller, dentre outros. "Chegamos a uma lista de 40 a 50 músicas, e começamos a produzi-las para saber o que ficaria legal para o público. Foi um caldeirão de ideias", conta o vocalista.
Para ele, o projeto é uma das iniciativas mais diferenciadas que o Maneva já teve, especialmente por se tratar de um grupo reconhecido por suas músicas autorais. "Isso marca não só uma live, mas também um projeto novo; essa nova língua nossa do ‘Tudo Vira Reggae’, que foi criada para ser um rótulo novo na prateleira do Maneva, um projeto paralelo."
A decisão de fazer a live veio após dezenas de pedidos dos fãs nas redes sociais –consequência dos 15 anos de sucesso da banda, que no ano passado acumulou cerca de 124 milhões de streamings e mais de 6,5 milhões de ouvintes apenas no Spotify.
Em fevereiro, o grupo disponibilizou o EP "Cabeça de Folha", acompanhado de uma série de animação publicada no canal oficial do YouTube, lançados justamente para comemorar o aniversário de carreira dos músicos. Ainda neste ano, eles pretendem lançar novas músicas.
"Não somos muito de metas; trabalhamos conforme o nosso coração manda. As pessoas precisam da arte, ela é fundamental para o desenvolvimento tanto intelectual quanto espiritual, e somos abençoados por saber qual a nossa missão no mundo hoje: fazer música, inspirar as pessoas e fazê-las se sentirem bem com elas mesmas", diz De Polli.
Como cantor, ele acredita que a pandemia do novo coronavírus, que tem estimulado a promoção de lives, serve como mais um agregador diante das dificuldades enfrentadas pela classe artística, que já sofre por viver em um país com pouco investimento em cultura. "Sabemos que a renda principal do artista vem dos shows, e que eles não voltarão tão cedo, pela perspectiva dos outros países", pondera.
Tales De Polli afirma ainda que o cenário atual pode ser uma forma de aprendizado e evolução à medida que as pessoas começam a dar valor ao que têm. "Não adianta a gente se lamentar. Se está doendo agora, é porque o remédio é bom, e se o remédio é bom, saíremos dessa fortalecidos."
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