Diversão

Peça investiga obras do dramaturgo russo Anton Tchékhov, que desistiu do teatro após fracasso

Apresentação tem Eduardo Joly e direção de Felipe Rocha

Peça 'Gaivota: Qual o Gesto de um Sonho?'
Peça 'Gaivota: Qual o Gesto de um Sonho?' - Reprodução/Facebook
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Descrição de chapéu Agora
São Paulo

Considerado um dos maiores contistas de todos os tempos, o médico, dramaturgo e escritor russo An­ton Tchékhov (1860-1904) desistiu do teatro e deixou de escrever obras teatrais após a péssima recepção de “A Gaivota”, em 1896.

Mas o texto foi reencenado e aclamado dois anos de­ pois, interpretado pela re­nomada companhia Teatro de Arte de Moscou.

É a partir dessa obra e de outros escritos do mestre russo, como “As Três Irmãs”, “Tio Vânia” e “O Jardim das Cerejeiras”, que a peça “Gai­vota: Qual o Gesto de um So­nho?” investiga a obra de Tchékhov para indagar o que pode ser feito quando os sonhos estão desfeitos.

Com dramaturgia de Eduardo Joly e direção de Felipe Rocha, o espetáculo é encenado pelo Heterônimos Coletivos de Teatro.

O grupo propõe o debate e a reflexão a partir também da sensação de fracasso político e da ruína dos sonhos coletivos. No palco, os atores são confrontados por essas questões e se colocam em ação diante do público.

Como em uma revoada de pássaros, as cenas se trans­formam continuamente, sempre movidas pela atuação dos atores. “Pensar a obra pelo viés de uma gai­vota, que migra, gera a pos­sibilidade de movimento”, afirma o diretor Rocha.

Ele diz, ainda, que essa imagem permite à monta­gem uma leitura criativa. “Migrar é uma forma de engajamento para possibilitar transformações”, conclui.

 

“Gaivota: Qual o Gesto de um Sonho?”

  • Quando Sex. e sáb., às 21h30, e dom., às 18h30. Até 10/2.
  • Onde Sesc Belenzinho (r. Padre Adelino, 1.000, Belenzinho)
  • Preço R$ 20 (há meia-entrada)
  • Classificação 12 anos
  • Tel. (11) 2076-9700
Agora
Final do conteúdo
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Ver todos os comentários Comentar esta reportagem