Previsões para 2017: um ano cheio daquilo maravilhoso
É uma unanimidade global que 2016 foi de lascar. Todo mundo se esquece que 2014 e 2015 também foram, mas deixa para lá. O bode com o ano que ora finda está tão pronunciado que eu resolvi dar um "upgrade" nas minhas previsões para o showbiz nos próximos 12 meses. Pela primeira vez nos seis anos desta coluna de Réveillon, só vou falar de coisa boa.
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Parece piada (e é), mas, desta feita, a minha bola de cristal só captou energias positivas. 2017 será um ano sensacional para toda a humanidade, com muito dinheiro no bolso e saúde para dar e vender.
Uma das coisas que mais nos incomodou em 2016 simplesmente não acontecerá mais: as mortes precoces e/ou repentinas de celebridades queridas. As que se forem estarão todas perto dos 100 anos de idade e passarão desta para melhor enquanto estiverem dormindo, cercadas pelo carinho da família e por todo o conforto material.
Outros famosos sairão de cena, mas continuarão firmes e fortes. É o caso de Caio Castro: ele não só fará um curso de boas maneiras para aprender como tratar fotógrafos com educação, como também irá ao teatro pela primeira vez. Horrorizado, descobrirá que atores de verdade precisam estudar e ensaiar muito. E desistirá da carreira artística de uma vez por todas.
Quem também mudará de curso será Donald Trump, o presidente eleito dos Estados Unidos —ou melhor, voltará ao curso anterior, de onde nunca deveria ter saído. Desgostoso com o peso da responsabilidade, Trump preferirá voltar ao comando da versão americana de "O Aprendiz".
Mas acontece que agora o programa é apresentado por Arnold Schwarzenegger. Os dois, então, lutarão até a morte, num combate transmitido ao vivo pela TV e mais sangrento do que qualquer batalha de "Game of Thrones". Wuhuu!
Enquanto isto, os EUA passarão às mãos da primeira-dama Melania, o verdadeiro cérebro por trás de Trump. O mundo então saberá que foi ela quem coordenou a campanha do marido, e que tudo não passou de um plano para a própria Melania tomar o poder. Mas foi um plano do bem: a ex-modelo se revelará uma líder preparada e solidária, tão progressista que ninguém mais se lembrará de Obama.
OK, essa da Melania foi um pouco demais. Voltemos, então, para o Brasil. Por aqui, outra boa notícia será a tomada de vergonha na cara de Zilú e Zezé Di Camargo. O ex-casal finalmente perceberá que sua troca de farpas virtuais só prejudica a eles mesmos e aos filhos. Muito mais do que a vontade de Rafinha Bastos de comer o bebê de Wanessa.
Para terminar, Sarah Sheeva finalmente verá aquilo maravilhoso, depois de mais de dez anos de abstinência. Não só ela, aliás: aquilo maravilhoso é o que não vai faltar em 2017, a toda hora e em qualquer lugar. Feliz ano novo para todos nós.
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