Renato Kramer

'Para a maioria, Camila ainda é Angel', confidencia Camila Queiroz

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"A Mafalda (de 'Êta Mundo Bom') tem um sotaque muito mais forte do que o meu", afirmou a atriz Camila Queiroz logo no início do programa "Altas Horas" do último sábado (20).

E confidenciou: "As vezes eu já me perco, não sei mais quando é a Mafalda falando, quando é a Camila falando, já sai tudo junto", assumiu a bela com humildade. "Minha avó fala mais parecido com o pessoal da fazenda da novela, minha mãe e eu já falamos um 'r' mais suave".

No tema "foras que já dei na vida", Camila suspira: "Ai, meu Deus! Eu tenho tantos! Acho que eu tenho um livrinho de foras que eu dei", declara. A atriz conta que na primeira vez que veio a São Paulo (ela é de Ribeirão Preto, SP), entupiu uma torradeira com um sanduiche inteiro, quando na verdade deveria colocar apenas uma fatia de pão.

"Eu vi que foi difícil de entrar, depois aquilo não saía nunca. Aí eu pedi ajuda pra um moço do hotel que não sabia se ria ou chorava com a torradeira entalada. E precisou pedir ajuda para tirarem aquele sanduiche todo lá de dentro. A caipira na cidade grande! Minha mãe adora contar essa história!", relata Queiroz.

A atriz se emociona ao lembrar do susto que passou num terremoto durante a sua estada como modelo no Japão: "Estávamos eu e outra modelo brasileira. Eu fiquei bem desesperada. E fiquei agora mais emocionada em saber que foi ele (Roberto Kovalick, também convidado do 'Altas Horas') que narrou a maioria das reportagens que eu vi quando estava desesperada lá!", desabafou Camila.

Sobre o seu trabalho, Camila comenta que teve apenas duas semanas entre a Angel ("Verdades Secretas") e a Mafalda ("Êta Mundo Bom"). "Nas primeiras cenas da Mafalda eu ainda não sabia muito bem o que estava fazendo, a gente vai descobrindo a personagem em cada cena".

Serginho Groisman quis saber se na rua as pessoas a chamam de Camila, Mafalda ou Angel. "Não, Camila é Angel!", afirmou a atriz. "E eu acho gostoso, acho legal, não me incomodo não. Tem algumas pessoas que começam a me chamar de Mafalda. É que eu acho que eu Camila, com os cabelos soltos, lembro mais a Angel. E a roupa também. A Angel era uma versão moderna. A Mafalda já é de 1940, então eu acho que a caracterização dificulta um pouco. Mas já tem algumas pessoas me chamando de Mafalda, eu acho bem legal".

Renato Kramer

Natural de Porto Alegre, Renato Kramer formou-se em Estudos Sociais pela PUC/RS. Começou a fazer teatro ainda no sul. Em São Paulo, formou-se como ator na Escola de Arte Dramática (USP). Escreveu, dirigiu e atuou em diversos espetáculos teatrais. Já assinou a coluna "Antena", na "Contigo!", e fez críticas teatrais para o "Jornal da Tarde" e para a rádio Eldorado AM. Na Folha, colaborou com a "Ilustrada" antes de se tornar colunista do site "F5"

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