Renato Kramer

Astrid Fontenelle e Barbara Gancia confessam ter a 'síndrome da privada estranha'; entenda

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

"Eu sou casada com um nordestino, e o nordestino ama receber (em casa). Seja pobre, seja rico, eles amam ficar tudo juntinho", declarou Astrid Fontenelle no "Papo de Segunda Verão" (GNT), que foi ao ar nesta terça-feira (16).

"Aquela ninhada de gente", complementou Xico Sá, nordestino da gema, dando risada. Esse era um dos temas do programa desta semana: a arte de receber em casa visitas que vieram para ficar uns dias.

"Aí tem aquele café da manhã interminável, assunto que não acaba nunca e o almoço que sai às 4 da tarde", acrescenta Astrid. "Eu estou sentindo que você não gosta muito disso", observou Marcelo Tas.

A apresentadora argumenta: "Primeiro, eu fico muito nervosa, porque não estou podendo proporcionar aquilo que as pessoas têm em casa. Fico nervosa porque ela vai ter que dormir no sofá e, se ela transar, eu vou ouvir... E se eu transar, ela vai ouvir, então eu não vou transar", explicou Fontenelle.

E concluiu: "Eu não sei quem inventou o hotel, mas inventou a favor do conforto. Hotel é para isso". A jornalista confidenciou que quando vai à Bahia fica numa casa que é sua. Tas aproveita e convida todos a irem passar um tempo na casa de Astrid. Ela finge arrependimento de ter contado.

Se ela recebe bem quem chega lá? "Sim, mas eu sou organizada. O café da manhã vai só até as 10h. É tudo com regras, meio hotel. Mas também tem um hotel maravilhoso do lado da minha casa", sugeriu a apresentadora.

Quanto à questão de usar o banheiro na casa alheia, Astrid foi a primeira a se manifestar: "Isso nem acontece comigo porque eu tenho a 'síndrome da privada estranha'". Tas aproveita o embalo e pergunta aos colegas: "Quem aqui já foi hóspede e teve prisão de ventre, não conseguia fazer cocô?".

"Eu lacro", respondeu de pronto Barbara Gancia. "Eu vou para a casa dos outros e fico sem o ânus. Igual anjo, não tenho mais”, disse a jornalista, causando gargalhada geral. "Eu fico dois meses sem... Eu só faço cocô em casa", esclareceu Gancia.

"Somos duas", concorda Fontenelle. "No terceiro dia, eu já faço de porta aberta", arrematou Xico Sá. Todos riem muito.

Tas retoma as rédeas do roteiro e solta: "Pessoal, parece uma coisa escatológica, mas é uma coisa científica. O cocô tem a ver com o ato de você estar relaxado, deixar os seus resíduos trafegarem livremente. E lembrem: enfezado é o cara que está cheio de fezes", ensinou com ar de Professor Tibúrcio.

"Vamos evoluir a conversa", sugeriu Astrid. "Vamos sair da fase anal", lascou Xico Sá. Marcelo volta com o seu ar professoral e coloca seriamente que: “Eu acho isso importante para os nossos telespectadores. A questão de estar à vontade na casa de alguém pra mim é uma arte".

"Mas a questão é que não dá pra ficar à vontade na casa de ninguém", retrucou Fontenelle. Tas discorda veementemente e dá uma dica sugerida pela consultora de moda e jornalista Glória Kalil: chegue na casa e diga que dia e hora você vai embora imediatamente. 

Renato Kramer

Natural de Porto Alegre, Renato Kramer formou-se em Estudos Sociais pela PUC/RS. Começou a fazer teatro ainda no sul. Em São Paulo, formou-se como ator na Escola de Arte Dramática (USP). Escreveu, dirigiu e atuou em diversos espetáculos teatrais. Já assinou a coluna "Antena", na "Contigo!", e fez críticas teatrais para o "Jornal da Tarde" e para a rádio Eldorado AM. Na Folha, colaborou com a "Ilustrada" antes de se tornar colunista do site "F5"

Final do conteúdo
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Ver todos os comentários Comentar esta reportagem

Últimas Notícias