Renato Kramer

'A Nina era soturna e a Carminha era uma vilã solar', relembra Débora Falabella sobre 'Avenida Brasil'

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Débora Falabella, 36, foi a notívaga escolhida para participar do "Calada Noite" (GNT) desta quarta-feira (1º).

A atriz argumentou que sua profissão ajuda na condição, já que costuma trabalhar à noite.

"Fiquei um tempão fazendo só teatro e ainda era um tempo em que eu conseguia dormir até 22h. Acordava cedo para levar a filha na escola, depois dava aquela dormidinha na volta".

Ainda falando sobre a filha, Débora diz que a chegada de Nina mudou um pouco seus hábitos e que ficava mais acordada de dia: "Teve uma hora que isso virou um problema. Porque antes eu tinha uma vida um pouco mais noturna. Eu sou de Belo Horizonte, que é a cidade do boteco! Eu tava acostumada com a noite, mas com o filho você acaba se disciplinando para acordar cedo. Essa daí, se eu não boto para dormir, ela fica ligada. A pilha dela, se a gente não desligar, ela não desliga, não!".

"Ela está com 5 anos e já é a minha melhor parceira: eu já vejo filmes com ela, me divirto com ela, ela gosta de fazer as coisas comigo. Ela é muito minha parceira! Às vezes eu vou para o teatro e não tem com quem deixar, ela vai comigo e fica na coxia. Coisas que o meu pai fazia comigo também à noite!", completou.


Já sobre a personagem Nina, de "Avenida Brasil" (2012), a atriz explicou porque havia definido como "uma heroína soturna".

"Acho que o que era interessante nessa novela era essa inversão: a Nina era uma heroína soturna e a Carminha (Adriana Esteves) era uma vilã solar! Isso era claro, em todos os sentidos: físicos, características da maneira de ser. A Nina tinha aquele peso da vingança. A Carminha, por mais que fizesse maldades, era uma mulher que estava sempre para cima – ela usava só branco. E a Nina estava obstinada numa coisa que já é soturna, que é a vingança".

Ao ser questionada por Sarah de Oliveira se esse era um traço comum de sua personalidade, a atriz confessou que sim.

"Busquei um pouco em mim também, mas ela tinha uma angústia muito grande, um desamparo que é uma coisa que eu não vivi. Ela tinha um peso que eu tive que buscar fora", explicou.

Renato Kramer

Natural de Porto Alegre, Renato Kramer formou-se em Estudos Sociais pela PUC/RS. Começou a fazer teatro ainda no sul. Em São Paulo, formou-se como ator na Escola de Arte Dramática (USP). Escreveu, dirigiu e atuou em diversos espetáculos teatrais. Já assinou a coluna "Antena", na "Contigo!", e fez críticas teatrais para o "Jornal da Tarde" e para a rádio Eldorado AM. Na Folha, colaborou com a "Ilustrada" antes de se tornar colunista do site "F5"

Final do conteúdo
  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Comentários

Ver todos os comentários Comentar esta reportagem

Últimas Notícias